segunda-feira, 15 de março de 2010

O Resgate “da” Montanha

 
Apesar de o título sugerir que o que se vai resgatar é a montanha, não é bem isso que aconteceu nessa historinha que passo a lhes contar agora...
Já se vão 3 anos e qualquer semelhança com fatos ocorridos é pura verdade.
Quem conhece o sensacional Parque Estadual da Serra do Ibitipoca poderá se posicionar melhor perante aos fatos narrados a seguir.
Fomos pra Conceição do Ibitipoca, Mauro, João, Ignácio e eu numa sexta feira em busca de descanso, gastronomia, trilhas e cachoeiras.
O Mauro tem um chalé de madeira complementado por uma casa de alvenaria, lá na Rua do Céu, em Conceição. Arquitetadas pra abrigar várias galeras e tribos simultaneamente e um fogão a lenha que depois de aceso não consegue parar de gerar assados, cozidos, fritos, grelhados e outros...
Cada um que chega no cercado vem trazendo algo. Essa é a senha. Pode ser um tinto ou dois, um queijo, um filé, um lombo, um gadus morhua da Noruega, uma Salinas, um lep, pães, patês, etc.
A conversa vai rolando, o rango vai saindo, brindes e golos. Pinga da roça, tira-gosto de tudo quanto é qualidade e daí a pouco chega mais gente. Vamos ao Arraial ver o movimento, as pousadas vão recebendo seus hospedes, os botecos lotados com a rapaziada de todo canto do Brasil e vem a Lua, a madrugada e nóis lá!
No dia seguinte é hora de queimar calorias nas trilhas de arenito branco do magnífico Parque e suas várias cachoeiras, poços e prainhas com água da cor de caramelo.
Combinamos de ir na Cachoeira dos Macacos e assim foi. O tempo estava meio chuvisco porem quem tá na chuva é por que não tem medo, como diria o Chico Bário.
Pegamos a trilha do lado de cá (a do lado de lá é no alto, é pela crista do paredão) e fomos em fila descendo, "zigzagueando" nas pedras, curtindo com a cara do outro até que num movimento brusco e sem onde segurar, derrapei com o pé direito rodopiando-o em torno de si mesmo (Mi em cima de Si sem Dó) e escutei um estalo, além de cair no chão imediatamente. Pronto: fratura no tornozelo, inchaço na hora, imobilizado total...Pra minha sorte estávamos próximos do paredão e do ribeirão...Com a ajuda dos bravos companheiros consegui chegar na água onde pude colocar o pé e ficar de molho...nestas alturas qualquer movimento era dor aguda e voltar pro alto, pra recepção do parque não seria possível...Então o Mauro ou o João foi buscar ajuda e logo chegou com dois funcionários da reserva...Chegaram com tudo pra resgate: talas, gaze, cordas e maca.
O problema começou quando um dos “resgate” me filmou e comentou com o outro:
- Coincidência, justamente nessa semana recebemos esses apetrechos de primeiros socorros e também fizemos várias simulações de resgate!
Então o outro também muito solicito, logo emendou:
- Só tem um pequeno detalhe, na simulação o cara que deitava na maca era 1/3 (um terço) desse caboclo aí...
A gargalhada foi geral, porém a realidade é perversa. Alguém tinha que rebocar “o acidentado” até lá em cima...Nesse ínterim várias fotos foram sendo armazenadas e em todas eu. Eu deitado na maca, eu com o pé imobilizado, eu de perfil, eu na transversal, eu na longitudinal, etc.
Foi simplesmente phoda com ph, foram seis pessoas carregando aquela carga inerte e estática, sobre um plano totalmente inclinado e escorregadio, em tempo de acontecer outros acidentes...
Acho que no percurso, que durou umas 2 horas de muito suor e sacrifício, foram 20 paradas até o carro. Reclamação, gozação e sofrimento...enfim depois de vistoriado por um médico que lá estava a passeio, a “galera de heróis” me deixou no veículo e todos comemoraram o sucesso do resgate...
Nesse meio tempo uma depressão baixou sobre mim com vários pensamentos zoando na cabeça...Tenho que avisar a família! E no trabalho? Vou ter que operar? Quem vai me levar? E o carro? Tenho que arrumar muletas, vou engessar o pé, e os compromissos? Quanto tempo vou ficar assim? Etc., Etc.
Enfim “no final” deu tudo certo...demorou um pouquinho já que não operei (pinos)...logicamente escutei algumas dezenas de sermões, conselhos e “pitos” e ainda consegui receber um seguro depois de algumas perícias. Aluguei muita gente, principalmente minha família, meus amigos e o Claudinho (amigo e motorista), que me carregava pra tudo quanto era canto.
Existem outras versões e uma delas conta que o Bejani ao saber que seu "super secretário de obras" (ic) tinha se acidentado, logo mandou uma equipe de helicóptero ao local e que me içou com cabos de aço revestidos para suportar toneladas. Em JF um aparato médico me esperava e todo o hospital fora mobilizado para me receber...Na verdade o Ignácio me trouxe até o pronto socorro municipal de JF e o Gilmar mais o Claudinho estavam me aguardando para que tudo fosse resolvido da melhor maneira.
Como diriam os mais antigos: Depois dessa você está pronto pra outra!!!

Amilcar foi à montanha!

sábado, 13 de março de 2010

O Vinho




De uns tempos pra cá todo mundo passou a beber vinho! Dizem que a onda começou com os alemães da garrafa azul, também conhecidos como Liebfraumilch. Servido bem gelado, com um sabor um pouco adocicado e meio frisante. Num instante caiu no gosto dos brasileiros “descolados” e outros que não descolam nunca, também conhecidos como grude...
O Brasil nunca foi grande apreciador de vinho até outro dia, isso porque o clima tropical combina mais com uma cerva gelada e roupas arejadas. Só que hoje muita gente boa e ruim também passou a beber vinho tinto em larga escala e passou a entender também da nobre e tradicional bebida.
Tem gente que sabe tudo sobre vinho, sobre a qualidade das uvas, sobre a região produtora, as safras, os processos de fabricação e estocagem, a madeira do tonel, a localização da cave. Discorre sobre o buquê do vinho, emana sobre a cor do liquido, divaga em torno dos taninos, da acidez, os aromas frutados e a maciez da bebida. Tece comentários a respeito da safra e da forma correta de manter as características primitivas do néctar dos deuses, como se fosse um deles próprios ou como se eles bebessem juntos desde o inicio dos tempos...
A cortiça da rolha, os saca-rolhas (hoje existem modelos que vão de zero a mais de mil reais) que não pode estragar a rolha, verdadeiros aparelhos com acionamento hidráulico que extraem a rolha suavemente.
E o ritual? Pode ser até modismo tal qual comida japonesa que muita gente come pra ficar na onda, nas mão (gíria de Belô), pra ficar na moda ou porque tá todo mundo comendo.
O ritual pra se tomar um bom vinho tinto, por exemplo, deve ser seguido ao pé da letra. Vai da temperatura ideal para degusta-lo ao brinde. Alguns carregam suas próprias taças como é o caso do grande Ed Motta. Primeiro colocam uma pequena quantidade na taça, depois sacodem a taça fazendo o líquido girar no sentido anti-horário pra ele liberar o buquê, o aroma. Outros, após o gole, bochecham o suco entre os dentes para que o paladar seja completo em todos os cantos da boca.
Depois que cada um emite sua opinião, começam os acepipes e acompanhamentos que vão desde queijos frescos a verdadeiros mofos. Vão de pães diversos, passando por patês, carpaccios e parmas.
As massas ficam muito mais saborosas quando se bebe um encorpado numa taça generosa. Parece que talharim ao alho e óleo é de outro mundo, talvez da Itália. Pizzas, canelones, lasanhas, inhoques e outras. Todas vão muito bem, acompanhadas de uma taça de vinho.
Carnes também. Seja qualquer uma. E uma fondue?
Nessas alturas o caboclo já está babando. É melhor parar antes que algum maluco resolva comer a crônica. Eu disse a crônica e não o cronista. Mesmo porque não sou tira gosto, muito menos comida. Imagina você sonhar que tá sendo comido? Papo mais estranho, conversa de canibal. - - Seu antropófago insensível!
Aí é que mora o perigo, pois o Baco, nessas alturas da graduação, que em média deve girar por volta dos 13º, pode aparecer na tal festa e junto com o Dionísio, que dizem as más línguas é metade gente, metade bode e ainda toca flauta, transformarem tudo numa Sodoma. Isso tudo é sinal que o vinho está fazendo a pessoa, o elemento, delirar. Nesse momento tem gente que se imagina num banquete ou numa orgia daquelas com javalis inteiros assados, pães e cachos de uvas suculentas esparramadas sobre a mesa de madeira de sequóia, enquanto a algazarra adentra pela madrugada...
Por isso é que eu digo: beba com moderação! Não vá achando que tudo isso é brincadeira não, pois o vinho assim como qualquer outra bebida foi feito pra ser degustado, saboreado e não por que o mundo vai acabar naquele momento.
O melhor disso tudo é que até pouco tempo atrás muita gente boa tomava Maravilha de São Roque até a boca ficar roxinha, tomava Canção, tomava Sangue de Boi em grandes e generosas quantidades sem saber que um belo dia estaria degustando um delicioso Alentejano...


Amilcar bebe vinho também!

O Vilão


Toda história tem o seu vilão!
Pelo menos as histórias mais interessantes, um suspense, um policial daqueles bem intricados com assalto a banco, bem elaborado.
Até romances, histórias infantis, têm vilões que às vezes são muito maus ou são vilões que se dão bem porque não são tão vilões assim.
O que seria dos gibis se houvessem apenas os heróis, os super heróis? Provavelmente iriam encalhar nas bancas e sebos desse país.
Pois aí é que mora o problema! O Brasil de alguns anos pra cá só tem mocinho, não existe mais bandido nem vilão. Todo mundo é bonzinho. Brasileiro é tão bonzinho, né não?
Aqueles bandidos, aqueles facínoras ou ainda os criminosos inafiançáveis, os cangaceiros do colarinho branco, esses já não existem mais, fazem parte do passado, quer dizer, de outros planetas...
Vejam vocês que no caso da previdência, a evidência de mocinhos é flagrante, é translúcida: os aposentados são mocinhos velhos e os administradores do instituto também são mocinhos, porém mais novos...
No ministério dos transportes todo mundo é mocinho, desde o mocinho que faz a licitação em Brasília, ‘as empreiteiras que levam o lote e vão repassando o trote e sub-empreitando o bote até não chegar no local destinado, logicamente depois de ter engordado as contas de vários mocinhos e mocinhas pelo velho e esburacado oeste afora.
O que seria do Fantasma sem o Guran e as contas fantasmas por onde passam centenas de milhões de dólares extorquidos dos mocinhos que produzem em detrimento da especulação financeira?
E o Batman, o Cavaleiro Negro, o Super Homem ou o Homem Aranha, se nesse emaranhado de boas notícias não tivessem a quem prender, a quem ensinar o bom caminho, o caminho dos mocinhos e outros menos bonitinhos do congresso nacional?
Imagine o Coringa fora do baralho, o Pingüim com um guarda chuva cheio de kriptonita deixando o Zorro tonto?????
Às vezes alguém lembra de criar um vilão pra poder dar mais sensação na nossa história, a história da trajetória do povo brasileiro e brasileiras minha gente.
O vilão já foi legume: chuchu, tomate, batata; já foi fruta (sem abusar do orgulho gay): os laranjas, o limão e até a cereja importada; já foi o remédio: antigripal, viagra, prozac e chá de boldo genérico; já foi o vestuário (nessa época surgiram os sem roupa), o sapato, a calcinha e até a ceroula, isso bem lá na época do Encilhamento e outros empecilhos.
Lembro que a caça aos vilões sempre foi impiedosa, o botijão de gás vira e mexe vira vilão (também com aquele cheiro você queria o que?), a TV a cores além de mostrar os vilões da novela cansou de ser vilã e até o pão com salame esteve pra ser considerado um mal necessário, recebeu o titulo de vilão por alguns dias...
O vilão, na verdade são vários: a taxa de juros, o rombo da previdência, a carga tributária, a caixa preta do judiciário, os funcionários públicos federais, estaduais, municipais e distritais, as estradas federais, as estatais e as concessionárias, os fundos de pensão, a CBF, o Caixa D´água (in memorian), o pãozinho de sal, o picolé, o supositório e a poluição do meio ambiente.
Quer dizer, se nós formos acreditar nesses vilões que tentam enfiar dentro de vocês e que são apenas invencionices desse momento de grande avanço tecnológico, principalmente na área da comunicação, iremos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois!
Resumindo: de Vilão e de Mocinho todo mundo tem um pouquinho, ou ainda, de Mocinho e de Vilão sobra sempre pro povão!

 
Amilcar acredita no Flash Gordon!

O Mensalão

Todo mês é a mesma coisa! Ou tem 30 dias ou tem 31 dias, sendo que, nesse ínterim, os mortais empregados recebem seus salários. Isso quer dizer que: imagine uma casa onde sua despesa começa pela área de serviço. Detergente, sabão em pó, água sanitária, etc. Depois a cozinha, o gás, a água e assim vai, mais a empregada, o colégio, o transporte.
Então você adentra pelo corredor afora e dá-lhe condomínio, energia, seguro. Pro’s quartos é um pulo e você tem, o telefone, o plano de saúde, quando finalmente você chega na sala. Eu disse SALA!
Imagine então se ao invés da sala você tenha um salão?
Na sala seu dinheiro já sumiu, seu cheque especial, pro banco, já vem te mordendo juros sobre juros com a CPMF incontrolável raspando fundo suas migalhas e ainda nem falamos de gêneros alimentícios, supermercado, padaria, botequim.
Ainda bem que inventaram essas roupas jeans de brim, pois se não fosse a durabilidade destes tecidos apesar da desbotagem você pode ficar mais um mês sem comprar roupa.
Roupa intima só pra quem é intimo que poderá notar o estado lastimável de conservação das peças destinadas para esse fim, ou seria o começo?
O mensalão na verdade é o aumentativo de mês e serve pra denominar uma mensalidade grande, uma mensalidade que você está pagando através dos correios, de Furnas ou de outras estatais e nem sabe.
Eu tenho várias despesas mensais e assim como os demais, sempre sobra mês na minha vida, enquanto meu salário sobra nada de novo. Parece uma bola de neve sem derreter numa rampa sem fim do Everest, por exemplo.
Só indo ao Himalaia, no Nepal e ficar meditando, uns seis meses sem comer, pra poder botar em ordem essa equação desenvolvida pelo mestre Dalai Bário, que depois de estudar com o Rajinish e suas pedras preciosas chegou a brilhante conclusão sobre o mensalão, digo, sobre as despesas do mês:

M = Ms + CEPB + nMap

onde:

M = Meu mês
Ms = Meu salário
CEPB = Cheque especial pro banco
nMap = “n” multas por atraso no pagamento.

Todos nós deveríamos receber o mensalão a partir de hoje e assim encerrar essas discussões tolas, bobas que sempre acabam em pizza meia mussarela e meia calabresa.
Não precisa ser um mensalão assim tão grandão quanto estão querendo te botar pra entender melhor essa história toda. Mas também não pode ser igual ao reajuste dos aposentados do Brasil que só contribuíram durante 30 ou 35 anos pra ver o Jucá falar de fazendas mal assombradas.
Eu já ouvi falar de casa mal assombrada, de cemitério mal assombrado ou de presidente da republica mal assessorado, porem eu nunca tinha ouvido falar que de selo em selo o Valério encheu a mala.
O pior é que a dúvida persiste é malão ou mensalão?
Vossa Excelência falou que nunca tinha visto o Jéferson mais gordo. Tem gente que já viu e afirma que se o mensalão fosse naquela época não seria mala, teria de ser container!
O que mais me chateia é que os 12 meses pra maioria dos mortais se transformam em mais de 15 para a minoria do congresso nacional e eles continuam brigando. Calma gente.
Tem hora que eu fico com medo de alguém passar mal numa CPI dessas, mas vejo que é por uma causa nobre.
É por isso que quando entoam o hino nacional eles se emocionam tanto e cantam com tanto ardor. Como é belo esse amor pela Pátria e pelo aumento do patrimônio.
Enquanto isso, aqui embaixo, já se foram janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho e ainda tem muito mensalão, digo mês pra rolar neste restim de ano!
Não é fácil não essa vida de parlamentar...

Amilcar não faz sala. Muito men...salão!!!??

O Mensalão: Parte II

Era uma vez um partido político chamado MDB que existiu durante a ditadura militar, ditadura essa que reinou no país de 1964 até eleição de Tancredo Neves via colégio eleitoral (aberração da abertura democrática).
Pois bem, naquela época o partido rivalizava com a ARENA que era o partido dos biônicos inclusive de um cidadão chamado José Ribamar Sarney.
Com a reforma partidária e eleitoral passou a chamar PMDB (Peguei Mensalão Do Bertholdo) e seus líderes eram pessoas consideradas idôneas tais como: Ulisses, Itamar, Pedro Simon e o próprio Tancredo que depois do MDB, fundou o PP, se não me engano.
Com a transferência do Marimbondo de Fogo, que viu o porta-aviões afundando e pulou fora antes da queda assim como fez com o Banco Santos, o partido chegou a ser considerado o maior partido do ocidente, aquelas coisas de: O Brasil tem o maior do mundo. A divida é a maior do mundo, a militância enche o saco de todo mundo e meio, a seleção de futebol é a melhor do mundo, o vôlei masculino e feminino e de praia idem, a Floresta Amazônica é o maior desmatamento do Mundo, a pirataria de cd’s, dvd’s e softwer’s é a maior do mundo, o Lula enquanto isso conheceu meio mundo e o Pallocci de ministro mais prestigiado do mundo, virar um sugismundo. Alem da pior política externa do mundo e a maior rasteira que um presidente pode tomar com a quebra dos contratos de gás na Bolívia...
O problema é que nessa mesma época surgiram “os Orestes”, “os Newtãos” e outras “traias” no partido, com diretórios em praticamente todas as cidades...
Com a morte de Tancredo (que sempre fechava a porta pro´s inimigos porem abria as janelas pro’s amigos) assumiu ele, o bigode pintado mais famoso dos lençóis maranhenses e dá-lhe fiscal do Sarney (parecia sarna), congelamento tropical, mudança do dinheiro, Dílson Funaro, republica nova uma ova, distribuição de concessões de radio e TV e mandato de 5 anos...né brinquedo não minha gente.
Fomos cobaias de vários planos mirabolantes e sempre fizemos a nossa parte, ou seja: a de cobaia. À parte do governo que deveria ser: não gastar, demitir, enxugar e moralizar a administração pública, foi parar na mão do PC e novos planos, sumiço de dinheiro e impeachment.
Mais um vice assume e lança outro plano. Aí começa a briga pra saber quem é o pai do Real. Eu tenho certeza que não sou! Filosoficamente falando: O real é o ideal! Seria Platão?
Na verdade o Real parece-nos Surreal, ou melhor, irreal já que conteve a inflação, porem amarrou o crédito em taxas de mais de 100% ao ano. Não existe coisa melhor do que emprestar dinheiro no Brasil. O engraçado é que agiota pode ser preso, ir pro xilindró. Enquanto várias pessoas ganham rios de dinheiro como os banqueiros e se quebram o governo socorre. Criaram até um nome pra dar dinheiro pro’s bancos capengas: proer (pacote ratazanado de outrem e rateado).
Hoje o tal partido se encontra literalmente partido. Ninguém consegue um consenso. O Garotinho marido da Rosinha e que às vezes é muito engraçadinho, também está no partido o que deixou a agremiação dos adultos e adúlteros mais divididos ainda.
Todos querem alguma coisa do PMDB, porem é um partido com mais cacique do que índio. É muita constelação pra pouca estrela. É muita maçaneta pra pouca porta ou ainda muitos aventureiros pra poucos cargos...
Estão falando que o PMDB vai ser o fiel da balança, vai ser o fator decisivo pra´s próximas eleições, já que uma parcela considerável da sociedade votante do Brasil ainda está filiada ao partido e vota no partido, nos candidatos de partido. Não se deve menosprezar esse apoio. A luta é que depois de ganha, eles vêm com força total pra cima de tudo quanto é cargo, pra tudo quanto é escalão. Nesse quesito, ou melhor, nesse movimento em prol do beneficio próprio, o PMDB só perde para o PT (partido tonto).
Portanto o que aconteceu com o partido depois da entrada do imortal da terra do reggae (São Luiz), foi muito parecido com a própria família do marido da Marly: cada um por si em prol de mim (dele). A Roseana é PFL e sempre está ou com muito no cofre ou com a chave do cofre (quando governadora). Seu irmãozinho embarcou na onda verde e dá uma de responsável, defensor da natureza, amigo dos bichos e das plantas da casa dele. Todos estão sempre próximos do poder. Isso é o que importa.
Pobre PMDB não tem mais identidade, não tem mais coerência nem coalizão, virou pau mandado, carneirinho de presépio, só se importa com cargos, o resto é quase nada...

Amilcar não foi fiscal do Sarney!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Porta Giratória & outras




Algumas coisas foram feitas pra deixar o caboclo mais enrolado ainda do que pai de família em início de ano. É IPVA, taxa de licenciamento, DPVAT, IPTU, ISSQN, conselho regional profissional, imposto sindical, matricula, seguro do automóvel, material escolar, condomínio, declaração do imposto de renda e os pequenos aumentos no preço do combustível por conta do excesso de petróleo “encontrado” pelo Lulla Rousself e o PT no pré sal, por exemplo:

Escada rolante: você pode achar que esse artefato de reduzir esforço motriz pra chegar no alto é moleza de “pegar”, pois não é pra maioria das pessoas. Principalmente pessoas que não “pegam” uma dessas todo dia...Tem gente que fica vigiando de longe pra ver com qual pé é melhor, tem outros que pisam com os dois simultaneamente.
Conheço gente que só vai de escada comum ou de elevador com ascensorista senão volta pra casa e não faz o que tinha de fazer...



Elevador: esse é outro que dá nos nervos de muita gente, outros levam ao pé da letra como o cara que leu no aviso: APERTE O BOTÃO! E o danado apertou seu anus, o intestino reto e adentrou no elevador como se suas pernas estivessem amarradas nas coxas...outros transpiram muito e não param de olhar pro painel...oitavo, nono, décimo... alguns nem respiram, etc.
Outro dia alguém não habituado “pegou” o elevador descendo e escutou o ascensorista dizendo:
- Próxima parada térreo nível avenida Rio Branco. Todo mundo desceu e ele perguntou pro ascensorista:
- Quanto é a corrida?
- Até aqui é de graça! Brincou o funcionário.
Ele então mais do que depressa pediu:
- Já que é assim me leva até a rodoviária, moço? Meu ônibus sai em meia hora...



Computador: de uns tempos pra cá não se vive mais sem o computador, ou melhor, não existe vida fora do computador. Tá todo mundo plugado, todo mundo navegando, porém muita gente boa ainda não consegue nem chegar perto do aparelho. Pessoas com nível superior da época da régua T ou das calculadoras Texas têm verdadeiro pavor do PC, da internet e suas linguagens...
Dizem que uma impressora virou pra outra e indagou:
- Essa folha é sua ou é impressão minha?



Circo: uma das coisas mais tradicionais que existem é o circo, desses mambembes que resistem a tudo e continuam na estrada. Não dá transtorno pra ninguém. O problema dos circos é que sempre chove quando eles aparecem na cidade! Outra coincidência é o desaparecimento de gatos e cães vira-latas...dizem que viram na lata de comida de leões, trapezistas, equilibristas, macacas e outros animais circenses...Pode ser até uma solução pra cidades sem canil (MCSC – Movimento das Cidades Sem Canil)...Respeitável público!!!!!



Telefone celular: Essa é outra tecnologia que se alastrou como uma epidemia e hoje quase ninguém vive sem o celular. Acontece que muita gente boa desse país, inclusive nosso divertido e brincalhão presidente Lulla, as vezes passa maus bocados por causa desses aparelhos. Estava ele e a Dilma no motel “Minha Casa, Minha Vida” (R#19,99 meia hora), obra financiada pelo PAC (Presepadas, Adultérios e Campanhas) , recentemente inaugurado, de repente seu celular toca, ele olha no visor, era sua mulher. Ele atende e diz:
- Porra Marisa como é que me achou aqui no motel?
Outra coisa impressionante é que: Celular e celulite. . . Todo bundão tem!



Porta Giratória: Essa porta é coisa que americano do norte inventou por causa do inverno e nós como sempre copiamos deles, com um certo atraso...Nisso estamos tendo alguns problemas de adaptação.
Os bancos foram os primeiros a adotar e por medida de segurança travam quando o indivíduo está portando algum metal tipo chaveiro, guarda chuva, celular, faca, revolver, metralhadora, canivete, saca rolha, marca passo, cortador de unha e etc.
Contam que certa vez o cidadão foi tirando tudo até ficar de cueca...descobriram que ele na verdade tinha uma “prótese brauliana”, portanto andava armado e não pôde sacar sua bolsa saúde?!?!?!



Outras parafernálias foram inventadas ou aprimoradas e são mais específicas como: eletrodomésticos, automóveis, remédios e cirurgias, porém isso é assunto pra outra oportunidade.




Amilcar prefere o caixa eletrônico!

Alameda do Cemitério Municipal de Bicas

Fui obrigado a concordar com a prefeitura de Bicas quanto as árvores que compõem a alameda principal. Estão em péssimo estado de vitalidade, já passam dos 40 anos de vida e não são adequadas para o local (pinus de reflorestamentos). Estão ôcas e podres. Os galhos estão despencando e algumas "casuarinas" , nome da espécie, estão prontas para desabar. Acidentes materiais já veem acontecendo e com pessoas é uma questão de tempo...
Portanto aceitei elaborar um laudo técnico neste sentido com três sugestões que não abro mão:
1- O IEF deverá emitir um parecer sobre o estado das árvores;
2- Um projeto especifico deverá ser contratado para o corte e para a reposição. Simultaneamente!
3-Esse projeto deverá ser elaborado por paisagistas e botânicos juramentados...nada de amadores!

Amilcar se rendeu aos fatos !

sacadinha do pum