quarta-feira, 6 de junho de 2012

caduco


 Caducando


Tem gente que nasce caduca
Alguns se tornam caducos
O mundo parece caduco
Na verdade normais são poucos

Os caducos têm bom coração
As caducas vivem sorrindo
Os homens não choram em vão
Mulheres demoram vestindo

Toda planta é bonita
Todo rango tem sabor
A justiça é cega
A vingança tem cor

Soneguei o que foi imposto
Parcelei a moradia
Votei no deputado
Pendurei o que devia

Com o passar dos anos
O tempo não te poupou
A pessoa é de sorte
Se a dívida caducou

A democracia é onerosa
Pro’s cofres da nação
Você transforma um candidato
Num excelente ladrão!

A rede social
É pura solidão
Caduco acha que esconde
E não vê a multidão

A política recomeçou
Teremos renovação
A cidade tá precisando
De muita urbanização

Os caducos são maioria
Em qualquer lugar do mundo
America e Oceania
Bem no alto ou lá no fundo

Esse papo é besterol
Faça chuva, faça sol
Onde tem praga de caduco
Sobra muito quebranto maluco...

Me inclua fora dessa
Pois não tenho nada de poeta
Eu agora tô com pressa
Desapareço numa fresta!!!


Amilcar não caducou...ainda.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

...


Não me aborrece não!!!


Alguém já viu médico examinando paciente no meio do supermercado, na fila do banco, no meio da rua?
Eu nunca vi e às vezes acontece comigo. Quer dizer: sem mais nem menos num desses locais me abordam e vão direto ao ponto... – Posso usar ferro de três oitavos numa viga de 5 metros? Quantos? E os estribos, a cada 15 ou pode ser a cada 20? Dá pra bater uma laje em cima da minha casa? As paredes são firmes...etc.,etc.,...
Pastor ou Padre dá absolvição ou confissão atravessando o traffic calming? Você pergunta seu saldo pro gerente fora do banco? Acha que ele lembra se seu cheque voltou?
Por essas e por outras vira e mexe alguém fala que brigo com todo mundo, que é difícil relacionar ou fazer negócio com a minha pessoa.
Andaram dizendo que no meu enterro não vai ter quórum pra carregar o caixão, porque até lá ou Deus sabe quando só terei desafetos...
Esse que espalhou a história do enterro me deve, não paga e ainda conta essas e outras no botequim. O pior é que nunca trabalhou na vida e conta que o inseto no cocô do cavalo do bandido sou eu...quando eu cobro o que me deve fica com raivinha e acha um absurdo...Não me aborrece não e vê se me paga camarada!!!
Esse não vai no meu enterro, quer dizer eu é que não vou no dele...
Tem um outro, daqueles tipo filhinho da mamãe, que é o maior vem a nós. Vive contando que eu só não brigo com o São José porque ele tá de costas pra minha casa...AH, AH, AH!!!
Eu também morro de rir ainda mais que vem de um sujeito que me deve, ou melhor: me vendeu um produto com garantia, porém quando o acionei ele disse que não era bem assim... Isso porque além desse produto eu tinha lhe comprado mais dois outros.
Fiquei intrigado e procurei meus direitos com seu ex sócio e sabe da maior? Recebi o valor garantido em menos de três meses.
Moral da história, o sujeitinho ficou com raiva e passou a contar historinhas...Não me aborrece não bundão...
A mais nova é que eu sou doido pra ser prefeito, quero ser prefeito, faço tudo pra ser prefeito. Meu pai foi prefeito eu também quero ser prefeito...essa é a versão de outro (que gostaria de ser) que também me deve. Já até esqueci o que. Só sei que me deve.
Como eu não consigo ser nem candidato, chegaram à conclusão que ninguém quer ser meu vice porque eu brigo com todo mundo ou os prováveis candidatos a vice já fazem parte das pessoas com as quais eu já briguei.
Essas brigas não são de porrada não viu gente? São brigas por diferenças de pensamento ou posicionamento ou ainda: por falta de pagamento!!!
Inclusive tenho alguns ex amigos que querem ir pro céu, logicamente depois de aprontar poucas e boas. De uns tempos pra cá brigaram comigo como se eu é que gostasse de bater pega de carro na estrada...Não me aborrece não cidadão!!!
Cheguei à conclusão que as crônicas que escrevo são as maiores culpadas por estes desaforos que tenho de engolir. O pior é que esses desafetos e maus pagadores gostam de ler, adoram e fingem que não, pegam o Blog (CRONICASDOAMILCAR.BLOGSPOT.COM.BR), “O Município”, a revista “EM VOGA” ou “A Região” e procuram minha crônica, em primeiro lugar, pra saber se vou citá-los, se vou malhá-los ou perdoá-los.
Podem ficar tranqüilos que não vou perdoar ninguém e ainda estou planejando um reverso, pois como dizia Maquiavél (ou autor desconhecido): A vingança é uma comida que se come fria...
Pronto...arrumei mais alguns desafetos ou será que ainda vou ver a cor do investimento?
Pô, não me aborrece não...

Amilcar paga o que consome!

Nota do autor: Essa crônica e outras tantas são fictícias e imaginárias sendo que qualquer fato ou semelhança com a realidade é mera coincidência.   


sacadinha do pum