terça-feira, 15 de julho de 2014

viajar é preciso 4



Quem gosta de viajar pra outros lugares sempre sonha com a “viagem dos sonhos”. Eu tenho vários lugares dos sonhos...

Um desses lugares é a Itália. País cheio de cidades históricas, império romano, comidas absurdas e bebidas também, a começar pelas pastas, pizzas, queijos, pães, vinhos e carnes. Isso sem falar em outras guloseimas, doces, sorvetes (gelato’s) e chocolates.

Já disse algumas vezes que tenho a pretensão de um viajante, o que até causou alguns constrangimentos e discussões entre meus 16 leitores (o Agamenon Mendes Pedreira disse que tem 17 e meio, contando com um anão). Meus dezesseis leitores são reais e estão gravados no blog, cronicasdoamilcar.blogspot.com.br.

Nessa de viajante e com uma das viagens dos sonhos na cabeça, a Itália, passei a pesquisar sobre esse destino.

Pra começar eu pensei em fazer o máximo possível em até 3 semanas. Depois fui eliminando cidades pra não passar a viagem “viajando” pra lá e pra cá sem parar.

Por influência da novela, dos vinhos, Leonardo da Vinci e Michelangelo cravei a região da Toscana!

O problema é que quem vai a Itália passa por Roma e quem vai a Roma e não vê o Papa é como ir a Bicas e não ver o trevo da BR-267?!?!? E Roma é Transtevere, Coliseu, Fontana de Trevi, Praça da Espanha, Vaticano, Capela Sistina,missa com o Papa, Fórum Romano e ruas, ruelas, becos e vinhos...

Mas como se locomover pela Itália já que viajante não tem excursão?

Continuei pesquisando os meios de transporte e o trem foi a melhor solução. O país é todo servido por trens de várias categorias. A grande maioria das cidades possui estações (gares) localizadas no centro histórico de cada uma delas, inclusive Roma, a Termini, com linhas pra todos os cantos.

O mais interessante é que existem trens internacionais, nacionais e regionais.

Daqui do Brasil, via internet, adquiri passagens “nacionais” em segunda classe (que é ótima, com bancos reclináveis grandes e mesinha no centro + janela panorâmica), a preços acessíveis de Roma pra Salerno. De Salerno eu e patroa pegamos um super taxi Mercedes zerado e fomos parar em Positano, na Costa Amalfitana. A estrada vai zigzagueando a costa italiana do Mediterrâneo com paisagens de cinema o tempo todo sem respirar...Alguns dias em Positano, com direito a uma visita de barco a Capri...antigo point da galera poderosa europeia...funicular, ruelas, becos e grifes...

De Positano fomos de van alugada no hotel para Napoli. Zigzag pela costa e hotel no meio do centro histórico e caótico maravilhoso napolitano. Lambretas, labirintos, tabernas e pizzas. De trem regional fizemos um bate e volta até Pompéia, cidade petrificada pelo Vesúvio...

Três dias em Napoli, de trem fomos para Firenze, capital da Toscana. Ponte Vechio, Santa Maria Navona, Rio Arno, Galeria Degli Uffize, Davi de Michelangelo, Dante Alighieri, Botticelli, Rafael, Renascimento, Donatello, Maquiavel e rangos, pastas, queijos. Prego!!!

O hotel é do lado da gare e de lá fizemos vários e imperdíveis bate-e-volta: num dia para Pizza ver a torre inclinada e outras belezas. No outro fomos a San Giminiano e suas torres e muralhas...lembro-me de ter saboreado uma “bisteca Fiorentina” numa cantina com quintal, sob uma frondosa árvore, num terraço com vista para os campos da Toscana...é cumpadi...foi muito bom!

Outro bate e volta e de trem foi pra fechar com chave de ouro: Siena...medieval...praça do pálio...torres magníficas...saboreamos a refeição como os nativos: antepasto (pães, torradas patês, bruscheta, grana padano pecorino), primo piatto (primeiro prato - pastas ou massas), secondo piatto (segundo prato – carne, bisteca, ossobuco), contorno (acompanhamentos – arroz, batatas), dessert (sobremesas - gelato, tortas...nesse dia saboreamos um tipo de biscoito crocante molhado num vinho doce tinto...huuummmm)!!!

Mais um dia ou dois em Firenze e voltamos a Roma agora num trem de alta velocidade, suave e silencioso...Era hora de voltar. No aeroporto, Fiumicino, fomos informados que o voo de volta estava cancelado.

A Alitália nos alojou num belo Hilton e no dia seguinte retornamos...sonhando em voltar!!!



Amilcar precisa voltar à Itália!!!

quinta-feira, 10 de julho de 2014

A Culpa é do Murtosa



-Tem culpa eu???  Exclamou o auxiliar técnico da hepta decepção brasileira de futebol e penteados.
Agora todo mundo quer arrumar um “cristo” pra chamar de seu. Os comentaristas esportivos, que proliferaram na mesma proporção que a dengue e a inflação avançam nesse país, têm culpa no cartório, pois estão endeusando esses cabeças de bagre e volantes violentos há muitos e muitos anos.
A Dilma, que sempre foi pé frio e dizem as más línguas, com chulé, é outra culpada e vaiada, pois tem feito do Brasil um fiasco total. Está sempre vestida (mal) sem as cores da bandeira e cercada de assessores ferozes e vorazes pra detonar a poupança e a seleção nacionais.
O Galvão Bueno e toda a equipe esportiva da Globo, mais o William Bonner, Fátima Bernardes e Luciano Hulk (o Hulk também), que levou o Ronaldo Fofomeno, pro meio da floresta, pra visitar uma tribo indígena, tipo o Sting.
Por falar em Sting, dizem que o Mick Jagger também é o maior pé frio do futebol e que tem culpa pela derrubada do muro de Berlim, digo “time do Marin”
É mentira, a culpa é do Lulla, que além de perna de pau torce pra Cuba onde nem o futebol rola...Lá enrola...charutos.
O vexame brasileiro vem sendo desenhado há muitos anos, anos PT anos estagnados, anos de retrocesso, anos e anos.
Enquanto os europeus treinam táticas e estratégias, nossos atletas tornam-se metrossexuais. Querem ser Cristianos Ronaldos.
Nada de exercícios, nada de massagistas e fisioterapeutas. Tudo de Cabeleireiros, manicures, brincos e cremes.
No início todo mundo falava que a Copa não seria realizada pelo fato dos aeroportos, estádios e mobilidade urbana, não estariam concluídos há tempo. Porém todo mundo se esqueceu do jeitinho brasileiro. Da receptividade do povo do Brasil (brasileiro é tão bonzinho). O problema é que com hexa ou hepta a conta ficou pra depois da copa. Isso o PT e o Lulla não previram... Acredito que vai sobrar pra Dilma...E pro´s sem sala ou assalariados!?!?
Deu tudo certo: as manifestações praticamente esfriaram, os estádios não ruíram, o povo que comprou ingressos (as elites...) chegou às arenas sem transporte, os cambistas faturaram, ministros entraram sem pagar (com as famílias, amigos e correligionários), os camelos estão lotados de camisas e outras tralhas da seteção, digo, seleção e as pesquisas de opinião favoreceram a presidenta...até o dia do massacre germânico!!!
A choradeira generalizada dos jogadores brasileiros, principalmente do frangueiro, digo, goleiro Júlio César que ao ver o Brutus, digo o time alemão com a camisa rubro negra, sofreu um trauma de quando frangava no gol do mais querido e relaxou.
Meu time já tomou de sete mas também já deu de sete. Portanto a nossa seleção tem que pegar alguém e meter sete...o problema é que sete é conta de mentiroso!
Voltando aos culpados, acho que o relacionamento do Felipão com o Murtosa foi alterado com a participação do Parreira. No jargão romanceado do amor, um é pouco, dois é bom e três é demais.
Não poderia dar certo nunca. Vai que rolou um ciúme. Vai que na hora do treino tinha o comercial de guaraná? Vai que o Murtosa já não estava dando mais no couro? Ou no bigode?
Finalizando: enquanto todo mundo (inclusive a Alemanha) conta até três pra começar a correr, tipo: um, dois, três e já!!! Nosso time só percebeu que era pra correr depois do: um, dois, três, quatro, cinco, seis e sete...só que gritaram em alemão: ein, zwei, drei, vier, fünf, sechs und sieben!!!
Como diria o lobo Zagalo: - Murtosa tem sete letras?!?!?!?

 Amilcar assistiu a copa na sala!       

sacadinha do pum