quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A Namoradeira e o Japonês da Federal



Estamos presenciando dia-a-dia, minuto-a-minuto, graças à tecnologia existente no planeta, os últimos minutos da ruína do Brasil!
A classe política vem corroendo todas as riquezas produzidas, sem nenhuma cerimônia e num crescente acentuado, principalmente após a entrada do PT (pegando tudo) no comando do país.
O mais comovente nisso tudo é que ao passarmos por uma banca de jornal, todas as revistas semanais (Veja, Época e Isto É), todos os jornais principais (Folha de SP, O Globo e outros) e todos os sites de notícias da internet (UOL, Yahoo e Terra), falam do maior esquema de roubalheira desenfreada jamais vista no sistema solar.
Inclusive esse assunto já me rendeu mais de 50 crônicas onde os nomes que mais aparecem são : Lulla, Dilma, Renan, Sarney, José Dirceu, Cunha e dezenas de outras criaturas surgidas ou por geração espontânea ou por miscigenação das espécies.
Todos estão atrás ou na frente, depende do seu ponto de vista, do “larjam”, do “cacau”, do papel moeda mais cobiçado: O dólar americano!!!
O real é tão banal que estão jogando pacotes pela janela lá no Recife...Os valores que estão sendo anunciados nos desvios tortuosos são de bilhões de dólares!!!
Só de tornozeleiras o sistema judiciário vem gastando uma nota preta e pelo jeito vai ter que gastar com pulseira, coleira e gargantilha eletrônica...
O mais engraçado disso tudo é que o Lulla continua falando um monte de coisas como se todos esses órgãos de informação estivessem desinformados. No Instituto Lulla, em SP, acontece o maior entra-e-sai de políticos ligados à base alijada, digo aliada, mais os amigos do infame, digo de infância do grande apresentador de stand up’s da nação curintiana e framenguista também...
Além de tudo como antes no Quartel de Abrantes, temos visto diariamente a figura simpática de um agente da PF descendente de japoneses (Agente Newton Ishii, chefe do Núcleo de Operações em Curitiba), conduzindo as figuras mais puras e com saldos bancários mais belos, em direção ao cárcere privado.
O brasileiro, que apesar de phu#$di&%@do e mal pago, faz gozação com tudo já fez até marchinha de carnaval que diz assim:
“Ai meu Deus
 me dei mal,
Bateu a minha porta
o Japonês da Federal”

E dessa forma vamos levando a vida, ou melhor sempre levando a pior num país onde tudo poderia ser melhor. Aliás somos os melhores piores do mundo em quase tudo, basta olhar a profilaxia...quanto “mais médicos” mais aedes, mais zika e outras pragas do Egito. A diferença é que teremos de atravessar um mar de lama de rejeito...
Nisso..., durante uma confraternização despretensiosa entre elementos da alta corte política, ocorrida em alguma mansãozinha as margens do Lago Paranoá (né Paraná não viu rabos presos?), provavelmente onde o cardápio principal era quem seria o próximo a ser “guiado pelo Japa da PF”, a alegria era geral...Crise, que crise???
Lá pelas tantas, quando a graduação de um tinto Sangiovese, da Toscana, já dava sinais de intromissão nos poucos neurônios existentes no pedaço, alguém mais exaltado resolveu subir serra...
A super ministra e atual melhor amiga da mentirosa, indignada e impedida presidenta, Kátia Abreu (se ela num paga nem eu), atiçou o “liquitido” precioso, de 280 pratas a garrafa, na cara do Senador José Serra (o vampiro brasileiro)... tudo isso por que o senador chamou à desperdiçadeira, digo a mosqueteira ou melhor a ministra ordeira de: namoradeira!!!
Virge, minino, mais isso num foi antes do casório??? Exclamou um petista sertanejo da transposição do velho e abandonado Chico.

Amilcar não freqüenta o Instituto Lulla.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

“A culpa é da estrela”



            Nossa presidenta se apresenta sempre muito indignada e atira pra todo lado... Como chegou a esse ponto?
Vamos voltar no tempo... (eu disse voltar, não disse votar), há mais ou menos 25 anos atrás...

O partido dos trabalhadores formado em sua essência por intelectuais de esquerda, ou seja, a elite acadêmica das universidades e a maioria da elite cultural chegaram ao poder, pregando uma música maravilhosa aos ouvidos da grande maioria do povo brasileiro: Justiça, Responsabilidade com a Coisa Pública e Ética!!!

Sua bandeira não era a foice e o martelo, por que pregavam na ditadura que comunista comia criancinha, mas uma estrela branca solitária num fundo vermelho. As cores são idênticas as da antiga URSS antes da Perestróica.

O caboclo que mais representava os anseios dessa nata do pensamento utópico do éden era o Lulla. Figura com menos de 3% dos atributos acadêmicos e culturais de seus criadores e mentores, porém carismático, saído do ninho do sindicalismo grevista e outros coçadores de saco da grande São Paulo.

O grito de guerra dos militantes logo começou a ecoar por todo o canto: Calote na dívida externa, fora com a americanização do país e melhoria na distribuição de renda.

As “elite”, como diria o grande falastrão, palestrante brincalhão e ex-tadista de São Bernardo, eram os ricos, os empresários, os banqueiros, os políticos corruptos e a maioria das pessoas que tentavam produzir alguma coisa nesse país.

O falecido Renato Russo da Legião Urbana, banda de rock surgida nos anos 80 em Brasília, embarcou nessa canoa e criou o hit “Que pais é esse?”.

Mais ou menos na mesma época outro grupo de Brasília, Os Paralamas do Sucesso, criou a música “Luiz Inácio” ou “300 picaretas”, com referência a maioria dos parlamentares, sendo que nessa fornada o próprio Lulla era deputado federal!!!

Pois bem, a estrela enfim chegou ao poder. Lulla eleito presidente do Brasil e com isso começou uma nova era: a era da estrela!

Dona Marisa Letícia, ex-primeira dama, plantou uma enorme estrela nos jardins do Palácio do Planalto... Que lindo gesto! Afinal o poder estava nas mãos dos não elite!

Só que o poder é o ópio dos homens ou cavalo de cocheira também come capim!!!

Nem bem iniciou seu mandato e tudo que foi falado virou de cabeça pra baixo. De cara as alianças politicas incluíram Sarney, Bandalho, Renan, Ciro, Newtão, Paulo Maluf e tantos outros homens honrados como nunca existiram nesse Brasil!

Banqueiros e empreiteiros viraram amigos do peito com circulação liberada nos palácios e explanada dos mais de 40 ministérios. Marqueteiros ditavam a moda.

Alianças com o Stedille com direito a status de ministro e verbas milionárias para as ONG’s do povo.

Distribuição da poupança nacional em forma de bolsa família sem nenhum critério da contrapartida...

Aumento incontrolável da tributação!

Aparelhamento da maquina pública como se nunca viu na nossa galáxia repleta de estrelas... Como diria o Raul Seixas,: “É muita estrela  pra pouca constelação!”.

E de repente o MESALÃO e logo a seguir a operação LAVA-JATO!

Nessas alturas da distribuição de cargos e benesses com o dinheiro do contribuinte, a estrela que brilhava reluzente e subiu igual foguete, agora despenca suja de petróleo e lama de rejeito igual martelo sem cabo, já que a foice foi fondo, foi fondo ate que... foi-se.

Pobre estrela branca solitária...

Na verdade esse ilusionismo ou hipnose coletiva, sempre existiu e continuará existindo. A maioria do povo é crente ou carente de promessas e uma que tem uma estrela solitária brilhando no céu anil leva todo mundo para a pátria que caiu!!!



Amilcar não é astrônomo!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

“Estado Is...lama”




 Quem mora no estado de Minas Gerais não precisa temer o terrorismo! Aqui se morre de uma hora pra outra sem precisar de mulher bomba ou de metralhadora giratória...

Nós temos a exploração desenfreada de minérios desde os tempos em que se morria de febre amarela! É buraco pra todo canto e outro dia o Gabeira até lembrou da campanha que existiu em BH contra a MBR (Mineração Brasileira Reunida): “Olhe bem as montanhas!”

Nessa época eu morava em "Belô" e me lembro muito da campanha com o adesivo pra carros com o contorno das montanhas, lá do alto das Mangabeiras.

Essa iniciativa abriu os olhos de muita gente inclusive do prefeito da capital que era de Rio Pomba, Mauricio Campos.

O prefeito também aderiu a singela, porém tocante mobilização do povo do “belo” e consolidou um projeto maravilhoso de proteção permanente: o Parque das Mangabeiras!

Esse parque, que é lindo e tem uma visão de Belo Horizonte, praticamente total, reflete por que a capital dos mineiros tem esse nome...É de fato um belíssimo horizonte.

Indo pro interior...Já na capital da Zona da Mata...

Fico feliz ao ver sendo realizado em Bicas, no terreno onde funcionava, a todo vapor, as oficinas da Estrada de Ferro Leopoldina, mais tarde Rede Ferroviária Federal S.A., o projeto de autoria da minha filha Thereza, de um parque municipal onde a prioridade é o cidadão. Um espaço destinado ao pedestre. Um espaço, turístico, democrático, cultural e saudável.

Pena que não é assim em todo lugar. O desmatamento continua em larga escala. A disposição do lixo continua sendo tratada de forma pífia e temerosa. O desperdício de água é banal e a poluição dos cursos d’água é diária...

Tem horas que a natureza reage e reage com fúria!

Minas Gerais vem sendo governada de forma desgovernada desde que me entendo por gente. É Newtão, Dodjão, Gestão, Pimentão e mais um monte de ex governadores que só fizeram mal para os mineiros.

Deveria ser o estado mais avançado da nação. O estado mais rico e o mais respeitado politicamente.

Só que o que vemos é justamente o contrário. É um estado inchado de funcionários e estatais deficitárias. É um estado que distribui mal os recursos. Que trata mal suas riquezas minerais e humanas.

O caso da Mineradora Samarco/Vale/BHP é a gota de lama que faltava para transbordar essa represa de desmandos e descumprimentos das leis de responsabilidade fiscal e ambiental.

Quantos e quantos anos e metros cúbicos de buracos veem sendo escavados nesse quadrilátero ferrífero?

Tudo bem, é riqueza, é geração de empregos, porém a lucratividade tem sido muito maior. Essas mineradoras investem quase nada na recuperação ambiental e na segurança do entorno.

O rompimento da barragem do Fundão em Bento Rodrigues, distrito da histórica cidade barroca e colonial de Mariana (nome da minha outra filha...pra não causar cme), monumento nacional, primeira capital planejada de Minas Gerais, foi uma ocorrência que já vinha sendo anunciada há tempos!!!

Além de exceder sua capacidade de represamento, essa catástrofe, digo, esse monstrengo criado pra enricar os exploradores do sub solo, já tinha sido alvo de relatórios e laudos condenando-a ou alertando o governo (municipal, estadual e federal), que as possibilidades de um desastre como ocorreu eram “ululantes”!!!

A lama percorreu mais de 600 km até ao mar e foi dizimando tudo...a presidenta semi impedida só foi visitar a tragédia uma semana depois...e até o momento muito pouco foi feito pra tentar amenizar o impacto, as vidas, as cidades e tudo mais que era doce. O Rio Doce...

O Brasil não precisa de terrorismo pra dizimar sua população nós temos a impunidade que também mata, deixa rastros e mantém a pegada cruel visível até do espaço!

No meio desse lamaçal de terra morta com metal pesado tenho a esperança de que o “efeito orlof” possa voltar, pois a Argentina acabou de mudar e parece-me pra uma bem melhor.

Amilcar não deixa o caldo entornar.

sacadinha do pum