O ano já vai acelerado, o carnaval tá logo ali e bate aquele remorso dentro da sua cachola...E as promessas prometidas na virada do ano, na hora do foguetório, mesmo debaixo d’água, “intupido” de rangos natalinos e birinaites de toda categoria???
A dieta é uma das primeiras promessas fajutas ou mentirosas que vossa pessoa pensou em fazer, ou melhor: alardeou que passaria de picanha pra alface, de rabada com angú pra berinjela com tomate ou o lombo com batatas e farofa pra arroz integral com bife de soja...
- Vou parar de fumar (o com filtro, o filado, as vinte e o sem filtro)...outra promessa maluca...Onde você estava com a cabeça, fillinho???
- Acho que vou até no carnaval, depois paro com tudo...
Não vai mais pular a cerca, nem o tapume ou muro de arrimo sem drenagem adequada...outra mentira...o ano ainda tá começando e tudo já me parece uma grande hipocrisia, historinhas pra boi “angus” ou “guzerá” dormir, logicamente mascando um bom naco de capim gordura verdim...
-Vou zerar o cartão de crédito e não comprar mais nada em 10 vezes sem entrada nas Casas Bahia, Ricardo Eletro ou Ponto Frio Bonzão...O problema é que aquela TV de 42 polegadas tá uma pechincha e vai começar o campeonato...
Prometi que neste ano vou ser mais gentil com as pessoas, vou ser mais educado, vou participar mais da vida coletiva e social, vou rezar, ir a missa, me confessar e pedir perdão...Só que o ano começa chovendo, seu cheque estourou, o IPVA, seguro obrigatório e a taxa do Itamar estão vencendo, o IPTU, além das despesas e compras do ano passado que estão em destaque no seu cartão...
Caro leitor e prometedor de coisas absurdas, tire esse peso da consciência, tire esse ódio do coração, pare de se torturar e prometa apenas uma coisa: NÃO PROMETA MAIS NADA!
O problema é que agora não vale. Você passou o dia 31 de dezembro, prometendo que ia assumir, que ia enfrentar o preconceito e fúria da sociedade, que iria sair fantasiado do jeito que sempre quis...
Não vale dizer que não vai prometer mais nada agora que já passou. Nesse ínterim você tem que tentar pagar pelo menos alguma promessa pra poder ter crédito no dia 31 de dezembro de 2012. Aí sim você vai poder prometer pra você mesmo que não vai fazer nenhuma promessa.
Até aí tudo bem, só que o ser humano, enquanto solidário e fraterno, logo pensa que está sendo egoísta, que está sendo soberbo e pelo fato de nada prometer consigo mesmo, como um hermafrodita (?), passa a fazer promessa pra outra pessoa, passa a prometer que vai levar o Fulano a fazer dieta, que vai marcar uma consulta pra que o Beltrano faça exame de tudo quanto é natureza e observação, exame de sangue e de fezes, de próstata, de sanidade e de DNA, etc.
Promete pra si mesmo que vai fazer caminhadas diárias de 6 km, com sol ou chuva junto com o Sicrano de Tal e cumprimentar as pessoas no trajeto, etc.
Nessas alturas do campeonato, a grande maioria dos prometedores já nem se lembra das promessas ou finge que estava bêbado no dia (com certeza mamado), ou ainda acha que o ano ainda não acabou e tudo pode acontecer...
Moral da história: Tem gente que acredita em Papai Noel e fica falando de Natal, Papai Noel pra cá, Papai Noel pra lá e ninguém se lembra do viadinho que puxa o trenó...Eu lembrei e acrescento que pra puxar um trenó abarrotado de presentes e promessas, carregando ainda o baita do Papai Noel, não pode ser puxado por apenas um viadinho...cadê as outras???
Amilcar prometeu não escrever mais nada!
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
As Últimas Palavras de 2011
Foi meio que de improviso, porém uma boa mesa formou-se no dia 31/12/2011, no Bar do Aleluia, setor lado oculto.
O Daltinho, apesar do plantão (isso é resenha pra outra história), conseguiu reunir uma zaga de responsabilidade por volta das 12:30, ou seja exatamente quando faltavam 11:30 para a meia noite, a hora da virada.
Daquele momento em diante, mesmo com as profecias dos Maias, as últimas palavras de 2011 estavam sendo faladas...
Nessa função, além das biritas, dois tira-gostos sensacionais apresentados, um Hamus Tehine e um Bacalhau (gadus mohua) com batatas ao dente encharcado no extra virgem.
Ao redor da távola, digo mesa, estavam Marcos Rios (Potó, garimpeiro, empresário da construção civil em Salvador, Bicas e Caraguatatuba e plantador de uva em Juazeiro), Flávio de Oliveira (ZéFrau, Engº Agrônomo, consultor da EMATER, exímio gourmet e chefe, investidor da bolsa de valores), José Maria (Veiguinha, advogado, empresário da construção civil, idealizador do BiancoVille, o único loteamento político e economicamente correto da região e editor proprietário do praticamente centenário “O Município”), Francisco Curzio Neto (Chiquim, neto do Almirante Francisco Curzio, engº civil da Secretaria de Obras da Prefeitura de JF e aniversariando), Dalton Curzio Junior (Daltinho, engº civil, mestre em computação e sistemas da MRS, acionista do grupo Grunewald-Curzio e colecionador compulsivo e dependente de rock progressivo) e eu Amilcar (...sem comentários).
O Bar do Aleluia surpreende porque além dos foguetes e cabeças-de-nego, sempre tem um lombinho assado, frango picado e outros petiscos.
Nesse dia começamos com Brahma Extra gelada e como ninguém é de ferro, umas Seletas “estagiadas em tonéis de umburama...”
Por volta das 15:00 as últimas palavras de 2011 começaram a pipocar na mesa e ao redor daquele bar que continha vários personagens e figuras do cotidiano Biquense e Nacional...
Palavras de agradecimento, palavras de incentivo, meas culpas, de críticas construtivas e destrutivas, palavras para a presidente Dilma, pro governador Anastásia e pro prefeito Professor Honório.
Pra Dilma foi dito que o numero de ministérios além de ser um mistério não dá pra levar um governo a sério. Pro Anastasia foi sugerido menos asfalto pra’s pequenas cidades, duplicação da BR-267 no trecho Bicas-JF e pelo menos dois trevos de verdade na nossa cidade e não esses atalhos assassinos existentes. Já pro Professor Honório todos acham que ele mandou bem, principalmente ao arrumar a casa e construir um patrimônio invejável pra municipalidade, porém não esquecer de retirar o asfalto da Praça São José, não fazer a ligação com a BR-267 (existem controvérsias e é bom escutá-las) e logicamente emplacar seu/sua sucessor (a)!!!
Muitas palavras foram canalizadas para que em 2012, ser o Ano do Brasil, afinal somos a quinta economia do planeta, temos que deslanchar e Bicas também.
Bicas tem vários empresários, meio que adormecidos mais tem e essas pessoas precisam sair em campo, investir em obras, negócios. Donos de terrenos estratégicos devem aproveitar a maré da construção civil, do comércio e fazer o que tem que ser feito. Bicas carece de salas, de lojas, de moradias com garagens, etc.
Claro que nem todas as palavras foram de incentivo e de elogios, várias foram para denegrir a imagem de alguns merecedores, de acordo com o aval da diretoria (afinal em outras mesas, em outras paradas, palavras estavam sendo ditas a nosso respeito, da mesma forma...). Relembrar “os micos” e de palavras que só podem ser pronunciadas em locais restritos e democráticos, quanto aquele.
Assim como ali, em toda a grande Bicas, na Zona da Mata, em Minas, no Brasil, as últimas palavras foram proferidas e ficaram para trás. O mais importante é que reuniões como essa continuem a acontecer sempre, não só no último dia do ano.
Afinal como prevê o calendário Maia, o mundo pode acabar e você que ficou de boca aberta, não falou nada e ainda está incomunicável, pode nem saber se a Terra realmente existiu conforme estamos acostumados...ou seja: ao redor de uma mesa de boteco!
Vamos em frente e viva 2012!!!!
Amilcar falou apenas o necessário!
O Daltinho, apesar do plantão (isso é resenha pra outra história), conseguiu reunir uma zaga de responsabilidade por volta das 12:30, ou seja exatamente quando faltavam 11:30 para a meia noite, a hora da virada.
Daquele momento em diante, mesmo com as profecias dos Maias, as últimas palavras de 2011 estavam sendo faladas...
Nessa função, além das biritas, dois tira-gostos sensacionais apresentados, um Hamus Tehine e um Bacalhau (gadus mohua) com batatas ao dente encharcado no extra virgem.
Ao redor da távola, digo mesa, estavam Marcos Rios (Potó, garimpeiro, empresário da construção civil em Salvador, Bicas e Caraguatatuba e plantador de uva em Juazeiro), Flávio de Oliveira (ZéFrau, Engº Agrônomo, consultor da EMATER, exímio gourmet e chefe, investidor da bolsa de valores), José Maria (Veiguinha, advogado, empresário da construção civil, idealizador do BiancoVille, o único loteamento político e economicamente correto da região e editor proprietário do praticamente centenário “O Município”), Francisco Curzio Neto (Chiquim, neto do Almirante Francisco Curzio, engº civil da Secretaria de Obras da Prefeitura de JF e aniversariando), Dalton Curzio Junior (Daltinho, engº civil, mestre em computação e sistemas da MRS, acionista do grupo Grunewald-Curzio e colecionador compulsivo e dependente de rock progressivo) e eu Amilcar (...sem comentários).
O Bar do Aleluia surpreende porque além dos foguetes e cabeças-de-nego, sempre tem um lombinho assado, frango picado e outros petiscos.
Nesse dia começamos com Brahma Extra gelada e como ninguém é de ferro, umas Seletas “estagiadas em tonéis de umburama...”
Por volta das 15:00 as últimas palavras de 2011 começaram a pipocar na mesa e ao redor daquele bar que continha vários personagens e figuras do cotidiano Biquense e Nacional...
Palavras de agradecimento, palavras de incentivo, meas culpas, de críticas construtivas e destrutivas, palavras para a presidente Dilma, pro governador Anastásia e pro prefeito Professor Honório.
Pra Dilma foi dito que o numero de ministérios além de ser um mistério não dá pra levar um governo a sério. Pro Anastasia foi sugerido menos asfalto pra’s pequenas cidades, duplicação da BR-267 no trecho Bicas-JF e pelo menos dois trevos de verdade na nossa cidade e não esses atalhos assassinos existentes. Já pro Professor Honório todos acham que ele mandou bem, principalmente ao arrumar a casa e construir um patrimônio invejável pra municipalidade, porém não esquecer de retirar o asfalto da Praça São José, não fazer a ligação com a BR-267 (existem controvérsias e é bom escutá-las) e logicamente emplacar seu/sua sucessor (a)!!!
Muitas palavras foram canalizadas para que em 2012, ser o Ano do Brasil, afinal somos a quinta economia do planeta, temos que deslanchar e Bicas também.
Bicas tem vários empresários, meio que adormecidos mais tem e essas pessoas precisam sair em campo, investir em obras, negócios. Donos de terrenos estratégicos devem aproveitar a maré da construção civil, do comércio e fazer o que tem que ser feito. Bicas carece de salas, de lojas, de moradias com garagens, etc.
Claro que nem todas as palavras foram de incentivo e de elogios, várias foram para denegrir a imagem de alguns merecedores, de acordo com o aval da diretoria (afinal em outras mesas, em outras paradas, palavras estavam sendo ditas a nosso respeito, da mesma forma...). Relembrar “os micos” e de palavras que só podem ser pronunciadas em locais restritos e democráticos, quanto aquele.
Assim como ali, em toda a grande Bicas, na Zona da Mata, em Minas, no Brasil, as últimas palavras foram proferidas e ficaram para trás. O mais importante é que reuniões como essa continuem a acontecer sempre, não só no último dia do ano.
Afinal como prevê o calendário Maia, o mundo pode acabar e você que ficou de boca aberta, não falou nada e ainda está incomunicável, pode nem saber se a Terra realmente existiu conforme estamos acostumados...ou seja: ao redor de uma mesa de boteco!
Vamos em frente e viva 2012!!!!
Amilcar falou apenas o necessário!
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