A Bebida Alcoólica
Esse papo já se tornou um porre e, por conseguinte a ressaca é inevitável, ainda mais se for ressaca moral, e que, apesar de já terem dado esse assunto por encerrado eu ainda não dei minha opinião! Então lá vai:
A bebida alcoólica, como o próprio nome diz, é de beber, é líquida e com teor de álcool variável conforme o tipo ou a preferência do bebedor.
Desde o inicio dos tempos a bebida alcoólica esteve sempre presente na vida e na evolução da espécie humana. Tudo nesse planeta só passou a funcionar melhor ou ser inventado quando o álcool estava por perto, ou melhor, estava no copo, caneca, tulipa, taça, cuia ou tonel e conseqüentemente ingerido por alguém.
Adão e Eva foram os primeiros seres humanos a experimentar a bebida alcoólica e daí pro primeiro pecado foi questão de um gole a mais. Dizem que a maçã, na verdade, foi o primeiro tira-gosto...
Uma outra teoria etílica diz que os dinossauros foram exterminados pelos Homogólus, que de tanto pedirem dinossauro a passarinho, nas tavernas de pedra, consumiram toda a raça jurássica da época.
Na era da pedra lascada foi quando surgiram as primeiras carnes na pedra, logicamente acompanhadas de bebidas alcoólicas.
E assim foi sendo durante séculos e séculos. Faraós, Samurais, Vikings, Tribos Africanas, Aborígines, Pigmeus, Povos Árabes, “Moicanas”, Mongóis e Ameríndios, todos sem exceção contribuíram para a preservação e divulgação de bebidas e outras poções compostas com álcool.
Mais recentemente, depois da Segunda Grande Guerra, aconteceu à guerra das cervejas sem mortes e destruição, porem com traições, experimentalismos e muita publicidade na cachola do povo brasileiro.
Depois vieram os sindicatos que desafiavam o regime militar na porta das fábricas do ABC paulista, com greves e comícios inflamados por líderes de tendência soviética ou socialista de botequim. Reuniões regadas a bebidas alcoólicas sempre aconteceram e os ganhos conquistados em cada paralisação eram comemorados com brindes e consumo dessas bebidas.
Quem se torna figura pública e notória, celebridade ou temeridade quando abre a boca, das duas uma: ou fala coisas imbecis para perguntas idiotas ou bebe mais do que o recomendado.
A bebida alcoólica deve ser consumida moderadamente mesmo por radicais de esquerda ou de direita, apesar da base parlamentar estar momentaneamente cambaleante e meio atordoada.
Eu sou favorável a que todo candidato eleito seja submetido a cursos de noções básicas da futura função que o mesmo irá exercer. Cursos em que o caboclo aprenderá pelo menos suas atribuições e limitações, tais como: gastar somente o que ganhar, não receitar se não for médico, não construir se não for engenheiro e não ensinar se não for professor; ao discursar falar apenas o necessário, não mentir demasiadamente e beber sem se embebedar. Depois passar no teste do bafômetro!
Não estou aqui tentando fazer nenhuma apologia da bebida alcoólica ou de qualquer outro tipo de bebida. Ninguém nesse mundo é obrigado a ficar lendo coisas, escrevendo crônicas ou falando histórias sobre assuntos etílicos e achar que depois disso vai poder entrar no primeiro botequim que encontrar e pedir uma bebida alcoólica.
Pessoas públicas são as que mais sofrem por causa de suas preferências. Todo mundo quer saber qual é a cueca preferida do Clodovil ou qual a calcinha predileta da Roberta Close. Quem gosta de comer aonde ou porque o vilão da novela na verdade é uma dama de pessoa na vida real.
Então fica essa coisa, esse interesse pra saber quem é quem, quem come o que e quem tá bebendo durante as gravações.
Nisso algumas marcas de bebida ganham publicidade gratuita e são logo consumidas por milhares de pessoas ávidas por novidades ou tendências. E as bebidas alcoólicas são campeãs de publicidade gratuita, pois quando flagram algum conhecido entornando, quer dizer, rasgando fogo, ou melhor, tomando todas, socialmente claro, primeiro vem os falsos moralistas sentando a pua no pudim de cana, quer dizer, no pobre coitado do embriagado, pra logo em seguida esquecer o biriteiro e se interessarem pela birita. Qual é a preferida? É destilada, fermentada ou rebitada? Nacional, estrangeira ou paraguaia?
Daí pra uma corrida desenfreada até os supermercados, adegas e delicatessens atrás da mais nova moda do momento é questão de segundos e enquanto bebericamos por que não falar que tudo não passou de algum tipo de delírio coletivo?
Quem sabe um delirium tremus eleitoralis?
Tá legal. O problema é que ressaca de voto perdido só passa depois de quatro anos...
Amilcar prefere bombom com licor!
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
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