Parafraseando
o livro do Dr. Carlos Augusto Machado Veiga, que revela praticamente toda a
história de Bicas, baseada em pesquisas bem fundamentadas de jornais,
documentos, narrativas e fotografias, quero nesta crônica olhar para o futuro de Bicas.
Para
chegar ao futuro é necessário que os mandatários do presente, olhem o passado e
mirem nos homens empreendedores que aqui viveram. Que plantaram e colheram. Que
tornaram essa cidade um local com boa qualidade de vida!
No
campo da urbanização, onde na minha concepção Bicas precisa crescer e melhorar,
a atual administração municipal é jovem e pode muito bem fazer o que tem que
ser feito nesse sentido: trânsito, meio ambiente e posturas.
Esse
pitaco urbanístico é só um ensaio de quem nasceu há 59 anos aqui e viveu
praticamente esses anos todos vendo a cidade seguir seu rumo.
A
política as vezes atrapalha muito o progresso, porém ela é a ferramenta
que pode alavancar esse desenvolvimento. A supressão dos ramais ferroviários
foi uma dessas trapalhadas políticas que quase levaram Bicas e outras centenas
de cidades a recomeçar, a se reinventar.
Dessa
história toda sobrou o tal do “terreno da rede” que pode e deve ser aproveitado
de forma definitiva. É uma área de aproximadamente 2 hectares no coração da
urbe!!!
Portanto,
é daí que vou enumerar algumas intervenções visando o futuro, visando a cidade:
Terreno
da Rede: área que deverá ser destinada ao lazer, esporte e cultura. Ponto de
encontro, pistas de caminhada e centro cultural. Claro que um projeto
abrangendo essas modalidades deve conter arborização, paisagismo e sinalização
adequados.
Trânsito
de veículos: muita coisa pode ser feita sem radicalização, exemplo: Ruas Santa
Teresa e Coronel Souza. Eliminação de área de estacionamento nos trechos mais
estreitos e saturados dessas ruas. Nesse caso pontos de taxi, vagas oficiais e
cavaletes terão de ser repensados. Sem as vagas essas ruas poderiam ter seus
passeios ampliados e melhorados. Acessibilidade e segurança para o pedestre.
Trevo
na saída pra Juiz de Fora: Já passou da hora. Essa interseção está cada dia
mais perigosa e por enquanto apenas medidas paliativas. Lá no local existe área
suficiente pra se projetar um trevo descente e seguro pra todos, além de
melhorar bastante o visual de chegada da cidade.
Praça
da Reta e calçadas: Na Avenida Governador Valadares existe a Praça Jerônimo
Mendes cortada ao meio pela Rua Benjamin Rodrigues Maia. A ideia é unir as duas
metades dessa praça, formando uma ilha ou praça real e a rua contornando-a por
completo. Sob os Flamboyant's, calçadas e rampas decentes. Mobilidade urbana e aproveitamento dos espaços perdidos.
Praça
entre as Ruas Floriano Peixoto e Arthur Bernardes (Rua do Bonde): Um terreno
semi abandonado e com sérios problemas de domínio, está sem uso há mais de 20
anos. A solução é a desapropriação judicial e sua anexação a pequena pracinha
mal utilizada. A junção da pracinha com esse terreno daria um belo espaço
público. A rua de contorno seria transportada para a divisa com o Albergue.
Conclusão: revitalização da área com valorização dos imóveis do entorno. Pode-se
até pensar em levar os ambulantes da praça São José para o local...com
estrutura apropriada...
Trevo
para São Joao Nepomuceno: simples e barato. Com meio fio e sinalização adequada
é possível criar um trevo descente e seguro nesse local.
Pista
de caminhada e ciclovia via Cutieira: Nesse caso Bicas e Guarará deverão
trabalhar em conjunto. Imaginem se as duas cidades se unissem para juntas
deixarem esse legado de prevenção, de saúde, de lazer para o povo. Também simples.
Retificação de alguns trechos, arborização com mangueiras e eugênias (jambos),
pista de rolamento em bloquete, iluminação adequada e calçadão pra cooper,
caminhada e bikes?
Essas
são algumas intervenções que precisam ser feitas em Bicas sem muitas firulas,
sem gastos exorbitantes e que se bem executadas, provavelmente colocarão Bicas
olhando diretamente para o futuro !
Amilcar
prefere paralelepípedo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário