Quando
o jornal O Município foi criado, diga-se de passagem, há 100 anos passados,
muita gente que se arrisca lendo esse texto ainda nem sabia que iria existir e
praticamente tudo que você usa hoje não tinha sido inventado ou fabricado.
O
avião engatinhava, o 14 Bis, o “Demoiselle” ou “Libellule”, considerado o
primeiro ultra leve que se tem notícia já faziam suas piruetas em Paris. Os
dirigíveis...E lá estava “O Município”.
A máquina
de escrever, o telefone, o automóvel, tudo isso é passado. Lembra quando pra
escrever um texto numa máquina Olivetti ou Remington com aqueles teclados duros.
Quem não fez curso de datilografia? Na Papelaria Minerva do saudoso José Maria
Veiga, o Bacharel? Cada dedo era de uma letra...quem aprendeu, hoje digita, no
computador, com extrema facilidade.
E o
telefone com manivela e telefonista mais aqueles zumbidos e chiados...que
dificuldade!
O
celular parece mais um novo membro ou órgão do corpo humano. Acredito que num
futuro próximo o chip do celular vai ser injetado nos cérebros das pessoas e
todas as operações estarão dentro da sua cabeça...não me disseram como será o
barulho de alguém te chamando. Imagine: sem mais nem menos toca o “seulular”, quer dizer o celular
implantado dentro do seu eu: Triiiiiimmm!!! Ou outro toque qualquer...Até
acostumar muito susto vai ter.
Muita
tecnologia rolou nestes 100 anos, mas também coisas simples ajudam a decifrar
enigmas e a até a sexualidade das pessoas. Tem muito psicólogo que identifica o
homossexual masculino enrustido, com um simples susto. Basta pedir ao paciente
em dúvida, pra descer uma escada e de repente levar um tremendo susto. Pela
reação do rapaz, a gesticulação e os sons emitidos, o diagnóstico sai na hora...
E
nisso o mundo vai girando, as cidades oferecendo cada vez mais alternativas, as
músicas sendo maltratadas (sertanejos, funks, axé, pagodes e outras), profissões
novas surgindo e o progressivo mantendo a pegada...
Quando
soube que os livros passariam do modo impresso para o virtual, achei que não
chegaria a ver, porém já é realidade, só que as livrarias estão cada dia mais
disputadas. O livro ainda tem seu tempo e lugar.
Já os
jornais, esses sim, chegaram na era digital e foram rapidamente absorvidos
pelos usuários de computador (basicamente todo mundo). Aliás nos dias de hoje,
a internet tornou-se uma ferramenta quase completa: trabalho, informação,
lazer, arquivo, correio, redes sociais, consultório médico, etc., etc.
Os
maiores e melhores jornais do país como O Globo, A Folha de SP e outros já
fazem também, suas edições diárias de forma digital. Muitos são gratuitos,
outros te oferecem “degustação”.
Quem
lida com computadores de alguma forma basta alguns comandos e o exemplar do dia
aparece inteiro na sua frente, com vídeos, com sons. Atualmente as notícias são
atualizadas a cada minuto. É coisa de louco...só fica desinformado quem quer.
Enquanto o nosso O Município, que sempre acompanhou os acontecimentos, sempre se reinventou,
agora também está entrando nessa onda, nesse espaço, nessa web...está pra
iniciar suas edições de forma digital!
As
edições em papel lentamente estão ficando ultrapassadas. O papel, a tinta, a
distribuição, praticamente todo o círculo “vicioso” necessário pra edição do
jornal impresso, vai de encontro com a tão falada sustentabilidade que poderá
salvar o planeta. Desmatamento, poluição, lixo sólido liquido e gasoso, etc.
Sou
do tempo do mimeógrafo mas ainda gosto das notícias frescas!
Será
que este cronista vai conseguir acompanhar?
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