Antes de
começar a escrever qualquer coisa gostaria de esclarecer que eu não tenho certeza
de nada e que geralmente falo ou escrevo assuntos onde à credibilidade dos
fatos ou boatos variam em 10 pontos percentuais pra cima ou pra baixo. No caso
dos fatos essa variação pode ser menor e nos boatos a boataria é livre de
variação.
Os institutos
de pesquisas faturam alto durante as eleições pra presidente e tudo isso pela
fome das pessoas em querer saber o que vai acontecer.
Atualmente as
maiores margens de erro estão acontecendo na previsão do tempo e nas pesquisas
de intenção de voto.
Pessoas mal intencionadas e de nível superior não
estão sendo pesquisadas, ficando a margem das pesquisas.
Na verdade não
era pra ser à margem de erro e sim as margens, já que qualquer curso d’água que
ainda não secou (!!!!!), possui margens. A margem esquerda e a margem direita.
Nesse caso isso é outro assunto que deixa muita gente sem saber se localizar,
principalmente quando alguém vira de frente procê e diz: - O fulano de tal mora na margem
esquerda do Rio Poluibuna e vai votar no Lunda!
Alguém disse
que é só olhar em direção a nascente do rio e descobrir que a margem direita é
pra lá e a esquerda pra cá. Outro disse que na verdade é ficar de costas pra nascente...
pronto tá formada a margem de erro!
Eu já acho que
toda a classe política do Brasil está situada na margem de erro existente e
persistente, alocada no interior do crânio
do eleitor brasileiro.
Durante a
ditadura militar chegou-se a eleger dirigentes biônicos, ou seja, políticos que
não eram necessariamente formados nos quartéis, mas pessoas sem nenhuma margem
de erro em relação ao regime.
O marginal, o
delinqüente, que entra na política, é um indivíduo que sempre está situado à
margem da lei, a margem do sistema, porém na maioria das vezes esse elemento
encontra-se na marginal certa, logicamente considerando uma margem de erro de
até 30 pontos percentuais. Pra cima e pra baixo do tapete.
Existem regimes
“democráticos” onde apenas um dos candidatos é considerado ideal pra governar
quem quer que seja. Nesse caso específico, se houver margem de erro ela será eliminada
por um pelotão de fuzilamento ou por outra modalidade de extermínio eficaz,
onde não pode haver nenhuma margem de dúvida, digo de erro.
A política
praticada pelo PT (Pesquisa Tendenciosa) junto a Petrobrás, por
exemplo, é cheia de erros grosseiramente aplicados pra que tudo fique lambuzado
de óleo, tal qual uma emulsão asfáltica. A margem de erro, digo, do que foi
acertado, ou margem do acerto, nesse
caso é de 3 pontos percentuais...pra cima...
Esse pessoal, âncoras
dos principais jornais da televisão, estão se sindicalizando pra juntos
exigirem melhores condições trabalhistas. E tudo por causa das pesquisas de
intenção ou má intenção nas urnas.
A sorte deles é
que no Brasil apenas 2 ou 3 candidatos, mais pontuados nas pesquisas, são descritos
naqueles gráficos de intenção de votos. Mesmo assim são obrigados a falar da
margem de erro de cada um, além do numero de pessoas pesquisadas, o local e o período
da pesquisa. É difícil! Metade dos telejornais virou margem de erro...pra cima
ou pra baixo...
A estatística,
aplicada às pesquisas eleitorais, é uma matéria que tem a obrigação de
apresentar resultados satisfatórios sem ter que saber a opinião de todos os
eleitores. Acho difícil, porém é uma ciência que através de uma amostragem, ou
pequena parcela de pessoas, ao serem indagadas, vão dar o seu posicionamento em
relação ao candidato. Transformando o resultado em percentual, chega-se na totalidade
do eleitorado.
Muito complicado
e com grandes chances de erro como aconteceu recentemente. Ninguém quer ser
amostra, todo mundo quer amostra grátis.
Proponho que
pra dar certo, toda e qualquer pesquisa de intenção de voto leve em
consideração além da margem de erro da metodologia aplicada, considere também uma margem de erro da margem de erro,
ou seja: se existe margem de erro é porque alguma coisa está errada!!!
Amilcar não é desvio, é padrão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário