segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Pedrinhas na Chuteira




O nome certo seria “pedrinha no sapato” porém como estamos em ano de copa do mundo no Brasil, tudo deve ser relacionado com esse evento.

No Maranhão, onde quem manda é a família Sarney, não vai ter copa do mundo e nem inauguração de estádio. Aliás lá tem os times Sampaio Correa e Moto Club. O estádio chama Governador João Castelo ou Castelão. Pra quem não sabe é a única coisa ou prédio público que não leva o nome Sarney...Não é sarna...é praga mesmo, é quebranto, é encosto...

Como não tem construção de estádio padrão FIFA pra erguer e o povo é dominado pela política do coronel, todas as obras intermináveis, ou desnecessárias são repassadas para os parentes e amigos da família dominante.

Na capital São Luís, que é uma ilha, o som é o reggae e a influência geral dos costumes é do Caribe, quer dizer: alienação total em relação ao Brasil pela distância, pelo isolamento.

Vira e mexe na época de eleição sempre pipoca umas notícias ruins do Maranhão. Tempos atrás a Policia Federal deu uma “batida” na empresa Lunus (do marido da Roseana) e encontrou um monte de dinheiro vivo sem explicação até hoje...

Agora o bicho começou a pegar de novo naquelas bandas. Queima de ônibus comandada de dentro dos presídios do Maranhão.

A mídia, ávida por fatos novos e extravagantes, baixou na terra do Maribondão de Fogo, pra saber se era fogo amigo...acabaram descobrindo uma cotação de preços para fornecimento de lagostas, camarões, bacalhaus, vinhos e champagnes para abastecer o Palácio dos Leões.

Na verdade deveria se chamar Palácio dos Jacarés...da boca grande e do papo amarelo...

Nessa investida da imprensa do sudeste sobre o Maranhão um monte de falcatruas foi descoberta na terra dos Lençóis Maranhenses, inclusive pousadas chics de propriedade da mesma tchurma; empreiteiras, fornecedores de tudo e mais o que você quiser...literalmente tudo que o estado compra ou vende ou dá, passa pelos bigodes tingidos de açaí da caatinga!

A pedra no sapato é que muita grana foi colocada pra fazer novos presídios e até agora nada. O tal do Complexo Prisional de Pedrinhas, com capacidade pra 1.770 detentos, está com 2.196. Quase 25% a mais. Isso no Brasil é irrisório. Tem cadeia com 100% a mais.

O problema é que o local virou um caos sem condições mínimas de salubridade. É pena de morte na certa!

O comando nacional ditatorial e festeiro de Brasília, bem aparelhado e entrelaçado na sua base aliada, onde um dos baluartes dessa aliança maligna e predadora que é justamente o pai da governadora, olhou os ingredientes, mandou o ministro da justiça “in loco” e pulou fora...Isso não é uma pedrinha, isso é um pedrão...(palavras da Dilma).

Moral da história (parafraseando Carlos Drummond de Andrade): No meio do caminho, do PT, tem um pedrão. Tem um pedrão no meio do Caminho, do PT...

Por falar em PT, militantes estão se cotizando pra pagar a conta dos mensaleiros...calma não é pedra no sapato, é pedra nos rins!

Enquanto isso aqui no sudeste, pra tirar as pedrinhas do caminho a melhor solução é votar no PESÃO!!!

Agora se o Brasil perder a Copa...rolezinhos, manifestações e eleições, tudo misturado, só pode dar um resultado = CARNAVAL ANTECIPADO!?!???


Amilcar quer preso quebrando pedra! 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Viajar é preciso!



  
A grande maioria das pessoas adora viajar, gosta de passear em outros cantos, mesmo que não seja muito longe. O que elas querem é sair por ai e conhecer novas “quebradas”
Esses viajantes ou turistas sempre tem historinhas pra contar, de suas peripécias, por onde andaram ou apenas olharam...
Sempre que posso saio pelo mundo, logicamente até onde o dinheiro dá e os compromissos permitem.
Nessas minhas andanças acabo fazendo o que todo turista faz: contar sobre aquele lugar maravilhoso, que tem aquele visual espetacular perto de uma “tasca” ou café ou bistrô ou pub, cantina, e etc., “que se você for não pode deixar de ir nesse local...”
Nesse aspecto todo turista é igual: cada um sabe de um lugar fora de série. Sabe de uma comida ou bebida a preços convidativos em locais aprazíveis e bonitos.
Sem nenhuma modéstia ou falta dela, me acho um viajante e não um turista qualquer...quer dizer: não viajo em pacote fechado, não viajo em excursão e sou o meu próprio guia.
O turista, na minha concepção, é aquele cidadão de primeira viagem, inseguro e que as vezes nem sabe geograficamente ou historicamente aonde se meteu. Sabe muito superficialmente o que lhe espera, ou melhor: aprende sobre o lugar na agencia de turismo.
A partir daí é que o viajante e não o turista, tira melhor proveito da grana investida no passeio.
Gigantes das agências de turismo, tipo a Abreu, que oferece roteiros pra todos gostos e lugares, preparam pacotes onde em uma semana você “conhece” a Europa...de dentro de um ônibus...:-Ali é a Torre Eiffel, lá é a Catedral de Notre Dame, aquele é o Rio Sena...Temos a direita o Arco do Triunfo, adiante a Champs Èlysées e no Museu do Louvre é onde está a Mona Lisa, pintura do Mestre Leonardo da Vinci...
Pronto, Paris tá no papo, porém faltou subir os três níveis da Torre, acender uma vela ou ouvir um canto gregoriano em Notre Dame, passear de barco no Sena (não o faça com pacote de refeição incluída...é mico), suba no Arco, ande pela Champs Èlysées, cafés, bistrôs, lojas, confeitarias, presentes, mercados, etc., o Louvre merece pelo menos meio dia (Egito, Roma, Grécia, China...)...de ônibus você nem fica sabendo do Museu d’Orsay, do Georges Pompidou, da Basílica de Sacre Coeur e até das Galerias Lafaiete...
Tudo bem, só que no seu pacote você vai pra Bélgica (Bruxelas e Bruges), de lá vai pra Suíça (Berna, Genebra e Zurique) e depois pra Itália (Roma, Veneza, Milão e Florença) ...e volta ao Brasil.
Foi bom o passeio, correu tudo bem? Claro que sim. Muito difícil um pacotaço dessa categoria dar errado. A pergunta é: Não foi muita informação pra pouco tempo? Não foi muito tempo dentro de ônibus de um lado pra outro?
Nesse aspecto é que o viajante curte mais que o turista, o viajante não conhece tudo de uma veizada só, o viajante “degusta” cada lugar tocando nas coisas, sentindo a atmosfera, interagindo com os nativos e se desloca a pé, sem tutor.
A maioria das cidades europeias possuem sistemas de transporte público quase que perfeitos...trens e metrôs pra todo canto.
Compras e restaurantes, o viajante faz o que quer, demora o tempo que quiser e volta se gostar muito...sem guia e sem grupos onde sempre tem aquele que distorce...que atrasa o ônibus ou é mala pura!
Então vem um turista zangado e diz: Esse cara acha que é melhor do que os outros!
Não se trata disso, qualquer um pode fazer o que quiser. Tem gente que só anda enturmado, outros com casais ou amigos. O importante é aproveitar ao máximo, afinal atravessar o Atlântico é no mínimo 10 horas...Lisboa, por exemplo, fora os procedimentos de aeroporto. Nesse caso uma semana é pouco...de pacote ou não, tente pelo menos duas semanas com menos cidades!!!
O Cairo é distante, porém tem as pirâmides e a esfinge...se for lá pra olha-las é perda de tempo e dinheiro, na internet tem ótimas fotos e vídeos. Vá pra tocá-las, sentir o tamanho do monumento...imagine um império que durou milênios? E ainda tem o Nilo, tem Tutancâmon, Memphis, Luxor...
Conselho fundamental: leia sobre os locais a serem visitados. Cultura, história, gastronomia e mapas geográficos...

Amilcar é viajante amador!!!

sacadinha do pum