terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

A Intervenção



Pra intervir no Brasil e conseguir bons resultados a solução é muito simples: basta intervir nos três poderes!!!

Intervir no executivo de forma direta. Não existe meia intervenção, não existe meio homem e nem meia gravidez...

-Vamos intervir no Rio de Janeiro! Exclamou o presidente!

Todo o povo brasileiro ficou perplexo e ao mesmo tempo esperançoso, pois agora o banditismo de facções e outros chapadões vão pro espaço... Ledo engano. Primeiro temos que criar um ministério e aproveitar pra colocar um freio na Policia Federal (frase atribuída ao Angorá).

Esse ministério de número n, vai funcionar onde ninguém sabe ainda, só que com instalações de primeiro mundo e com vários funcionários especiais de confiança do Sarney e outros amigos de infância da base aliada. Base essa, que ficou emocionada com essa nova marmelada: - Como intervém bem o nosso líder! Disse Marun, “o rechonchudo. ”

Então a mobilização de tanques e o armamento pesado é transportado pro Rio. Nisso algumas perguntinhas básicas começam a pipocar... calma, num é tiroteio não minha gente:

Sobe no morro?

Vai haver tiroteio?

Vai prender alguém?

Cabe mais alguém nas cadeias?

Vão entrar de casa em casa?

O mandato coletivo pode?

O Gilmar aprovou?

Os bandidos vão fugir pra Zona da Mata?
Os militares podem usar armas de uso exclusivo dos traficantes???

Então o presidenciável, ministro da fazenda Henrique Meireles, pra botar mais facção na metralhadora, digo visgo da jaqueira ou melhor lenha na fogueira (das vaidades), diz: - Se gastar mais do que o teto (é mãe porra!!!), vamos cortar de outra área... pode escolher educação ou saúde?

O Pezão de chulé, que não paga ninguém, adorou a ideia pois o foco da segurança agora não é mais problema dele... aliás quem é Pezão?

A real intervenção deveria ser na própria carne, cortando todos os cargos, todos os penduricalhos e apadrinhados.

A real intervenção deveria ser no judiciário onde o salário mínimo é de R$33.700,00 e todo mundo ganha mais do que isso por lá. Os motoristas dos togados, os ascensoristas e os garçons, só não tem auxílio moradia, mas no montante ganham absurdos sem atributos e em funções onde as remunerações no Brasil pra esses cargos não chegam a 8 salários mínimos, quando muito bem pagos e com muitos anos, em alguma empresa de qualidade.

Mas a maior intervenção, além do fechamento do congresso nacional e a promoção pro Temer para presidente num regime parlamentarista, deverá ser feita em um hospital de segurança máxima.

Essa intervenção tem que ser cirúrgica. Uma neurocirurgia, ou melhor, abrir o crânio sub anormal (Luís Melodia) do povo brasileiro e retirar praticamente tudo o que houver lá dentro do tipo: os lóbulos, o córtex, o mesencéfalo, o cerebelo e outras áreas somato-sensitivas do caboclo!!!

Após zerar o cidadão, que nessas alturas não lembra mais de músicas sertanejas, axé, Anita, Pablo Esco, digo, Vitar, comer de boca aberta, jogar lixo na rua, buzinar depois das 22h, furar fila, dar cheque sem fundo, votar no PT, etc., aí sim podemos considerar uma intervenção. Uma Intervenção que pra ser eficaz terá de ser completada  enxertando no interior da cabeça desse povo atual e cabeçudo do Brasil, que a Venezuela é uma bosta!!! Que o socialismo populista é ditadura furada, é tirania. Que pra ganhar dinheiro tem que ralar, estudar e ser correto! Não é virar sindicalista, falar errado e roubar de quem produz.

A intervenção tem que ser ampla, a começar pela música. A partir desse momento não pode haver mais dupla sertaneja, nem trinca!

O funk baixaria deve ser aplicado dentro da bigorna dos revoltadinhos pra que eles durmam com esse barulho noite e dia sem incomodar ninguém!

Bandido tem que quebrar pedra com marreta e bola de ferro amarrada nas pernas. Nada de tornozeleira. Pode ir pra casa, porém com a bola de ferro acorrentada na canela. Nesse caso nem precisa recolher o passaporte do indivíduo.

O candidato a algum cargo, assim como quem procura emprego, tem que fazer um teste de aptidão: saber falar, saber escrever e ler, ter pelo menos o 2º grau e fundamentalmente ser ficha limpa!

O voto não será secreto e nem obrigatório, porém pra ingressar no serviço público deverá comprovar que votou...

Finalmente faça uma intervenção em você mesmo ou INTRO-INTERVENÇÃO. Veja se seus atos podem ser abonados por qualquer um. Não seja hipócrita de sair sugerindo várias mudanças se seu estilo de vida nunca foi a favor da coletividade.

A cidadania passa por você!!!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

O Retorno



Alguém afirmou que o Brasil não vai andar em 2018 e por incrível que pareça pode ter razão, senão vejamos:
Primeiro: tem o primeiro julgamento do Lulla (já foi condenado a 12 anos e 1 mês);
Segundo: tem o carnaval (já passou e tem gente que não falou em crise e nem chorou miséria durante a folia do Momo...);
Terceiro: o julgamento do recurso do Lulla (afinal são quantos recursos?); Quarto: daqui a pouco tem a Semana Santa e a grande maioria enforca, todos do poder judiciário e legislatório...;
Quinto: junho tem a Copa do Mundo...;
Sexto: tem a eleição presidencial cheia de caras novas com ideias velhas...
Sétimo: quando menos se espera, vem os festejos de fim de ano, Natal, presentes, férias e... 2019!!!
Foi por essas e por outras que fui convocado às pressas para retornar com as Crônicas do Amilcar, justamente quando o Bário da Silva estava começando a engrenar, inclusive com mais de 22 leitores encantados com as histórias contadas por esse cidadão. Aliás muita gente achando que na verdade quem já escrevia as crônicas da última página da revista da Maria Angélica era o Bário e não eu.
Outros disseram que Bário da Silva é o meu pseudônimo ou o Bário da Silva é um personagem criado por mim. Enfim, como diria o saudoso Chacrinha: “Eu não vim para explicar, eu vim para confundir. ”!!!
Bem, minha ausência foi necessária, apesar de não ser alvo da Operação Lava Jato, visto que, algumas pessoas citadas e/ou comentadas nessas resenhas, estavam sendo esmagadas pela mídia nacional, mesmo sendo pessoas destacadas na luta pela defesa do patrimônio alheio, em beneficio próprio, além da ética hofimaniana de levar vantagem em tudo.
Só pra lembrar quem são essas pessoas, vejamos: Um ex presidente de bigode tingido e que burlou Academia Brasileira de Letras, um ex presidente do congresso com implante capilar e que burla a receita federal todo o dia, um presidente (ex vice) que compra o congresso com ordem e progresso, outro ex presidente que nunca trabalhou e seus filhos milionários, mais o sobrinho e a amante (quem pensou na senadora errou), um ministro do extremo, digo do supremo, outro ministro do supremo que reformou a mansão com recursos oriundos de fontes desoficiais, um senador que renunciou pra não ser cassado e voltou praticando mais barbáries ou bandalhices, um ex terrorista que fez plástica, adotou um nome falso e arrebentou com a Petrobrás, outro senador que se mete em tudo e que continua se metendo em tudo, um ex ministro que guardava muito dinheiro na sala do apartamento e chora muito, etc., citando alguns.
Durante a minha ausência, muita coisa ruim continuou acontecendo e se repetindo assustadoramente como a troca no comando da Policia Federal, por exemplo. Essa troca foi bancada, por nada mais nada menos, que um ex presidente, ex biônico, ex senador por outro estado e com isso novos desdobramentos policiais estão por vir a acontecer. Logicamente outros cala boca deverão ser repartidos entre os caboclos da base. Cala boca oriundo do bolso do assalariado.
No Rio de Janeiro, a onda de violência, que muita gente achava estar com os dias contados, com achegada das forças nacionais, mero engano. Na verdade, o tsunami advindo dos morros cariocas está deixando a cidade inteiramente à mercê do poder paralelo. Quem manda são os malucos muito bem armados, chapados e escondidos nas favelas, logicamente com a conivência da própria polícia e de moradores ilhados entre os dois poderes. Ninguém sabe mais quem é o bandido ou o mocinho.
Em Minas Gerais, além do desconforto e a decepção com o Aécio Neves (transformaram meu voto em pó em pelo menos 3 vezes...), temos um desgovernador, Pimentel, ex ministro da Dilma, que junto com outros assaltantes, digo meliantes, ou melhor: militantes, incentivaram o amadurecimento da Venezuada. Esse governador todo enfeitado para reeleição, mesmo quando usa o helicóptero do estado pra buscar o filhim em Capitólio ou pra acompanhar o condenado, em SP, durante o julgamento no TRF4, é o mesmo que paga o funcionalismo, o 13º em 4 suaves parcelas e não recebeu mais de 400 (QUATROCENTOS) prefeitos reunidos em BH em audiência. Simplesmente sumiu sem dar nenhuma explicação...
Em Brasília o atual presidente, que não fica um dia sequer sem fazer merda, está cada vez mais as voltas com denúncias de corrupção. Agora ou de novo veio, à tona o caso do favorecimento da firma Rodrimar, no porto de Santos.
Os bilhões gastos pra calar deputados e ao mesmo tempo entupir e paralisar as pautas dos projetos considerados importantes para o país, são atitudes tão corriqueiras que ao sair com a mulher e o filho, pra pular carnaval na Restinga de Marambaia (base militar no Rio onde traficante e nem polícia vão...), levou uma comitiva de apenas o mínimo indispensável de 40 serviçais... Antes de vazar eram 60 pagos com aqueles pixulecos tungados do trabalhador brasileiro. Viva o carnaval!!!
Tem também a filha do Roberto Jeferson (mensaleiro de alto escalão), figurinha conhecida na Costa Verde, por Cristiane Brasil, que foi nomeada ministra do trabalho sem nunca ter trabalhado, digo condenada na justiça do trabalho, por não assinar a carteira de seu motorista particular...
Parece até que nem retornei.
Tudo continua igual no país do carnaval!    

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

A Assinatura



Existem várias versões sobre como surgiram as primeiras assinaturas, porém todas elas falam sempre do Império Romano.

Naqueles idos, o latim era a língua falada no Lácio região no entorno de Roma e a palavra assinatura em latim "assignare" significa afirmar, fazer verdadeiro o que está escrito antes.

Tudo bem. O que ninguém não sabe é quem deu a primeira assinatura. Não foi nenhum rei que pingava cera quente em um papiro e depois apertava seu anel formando uma marca...

Quem deu a primeira assinatura foi um senador, daqueles que usavam um ramo de louro na cabeça. Nunca tirava o louro da cabeça.

Esse parlamentar, morava próximo ao cemitério de Milão e nas horas vagas, comercializava, por alguns bitcoins (criptomoedas), digo aureus em ouro; ou denarius de prata; ou sestertius de bronze; ou dupondius de bronze e/ou assas de cobre, terrenos sepulcrais naquela região.

Senador atuante e de origem desconhecida um belo dia, sempre com o louro na cabeça, foi solicitado por um centurião oriundo da Legião Romana, que exigiu-lhe um recibo de quitação pela compra de um túmulo. Foi então que o Senador do cemitério de Milão pegou um pedaço de pergaminho (sem tirar o louro da cabeça) e escreveu o valor recebido e seu nome logo abaixo do valor, de forma inelegível, pois sua letra era um verdadeiro garranchuns, em latim.

A partir desse dia, bem antes de Cristo, todo mundo passou a usar essa prática, principalmente os pintores, escritores e escultores da época.

Ainda no Império Romano, o Coliseu ou Amphitheatrum Flavium, construído por ordem do imperador Vespasiano e concluído, durante o governo de seu filho Tito, é um dos mais grandiosos monumentos da Roma Antiga. Sua construção começou sob o governo do imperador Vespasiano em 72 d.C. e foi concluída em 80, sob o regime do seu sucessor e herdeiro, Tito.

Foi uma obra tão sofisticada com elevadores e mecanismos feitos com cordas e roldanas, que a troca de cenários, com a inclusão de gladiadores e leões, acontecia simultaneamente entre as várias apresentações.
Pão e Circo, mais ou menos como se faz no Brasil nos dias de hoje... Mais pão (com mortadela) e menos circo.

Assim como as assinaturas, os elevadores foram evoluindo e se sofisticando cada vez mais.

Hoje as assinaturas podem ser digitais, podem ser com senhas e cartões magnéticos tal qual os elevadores podem ser panorâmicos, velozes, plano inclinado e eletrônicos.

O problema da assinatura é que muita gente boa assina cheque sem fundo e os bancos continuam fornecendo talões pros mau pagadores.

Já o problema dos elevadores é que com eles a verticalização das cidades fica cada vez mais alta. 
Dia desses fui em um edifício, que dizem ser o mais alto da América Latina, o Costanera, em Santiago do Chile, com vista de 360º inclusive pra Cordilheira dos Andes, com 61 andares... incrível.

Tenho rodado pra todo lado e as vezes a gente sempre encontra coisas inusitadas, coisas como: assinatura em x, no dedão, elevador que vai de lado, funicular... Agora elevador com porta de entrada dando pra calçada...
É simples: se você está no interior do piso térreo, dessa edificação recentemente reformada e quer ir pro andar superior (o único), basta sair do prédio (leve o guarda chuva), espere os pedestres passarem, entre no elevador e aperte o botão (tem dois). Já se você estiver no andar superior (o único) e quiser descer de elevador basta voltar pelo mesmo trajeto (lembre-se do guarda chuva), aperte o botão (o outro), saia na calçada e vá direto pra onde quiser... Não precisa entrar de novo pela outra porta pra se despedir de ninguém. Você já está fora!!! 
Agora se você estiver na rua e precisar subir pro andar superior, terá de entrar no prédio e pedir pra algum senador, digo edil, pra abrir a porta do elevador. Então sairão você e o nobre parlamentar, novamente pra fora do estabelecimento público. Esse cidadão, que provavelmente deverá possuir uma cópia da chave da porta do elevador, irá abrir a porta do elevador que dá pra rua.

Nem no Império Romano!!!
Moral da história: quem tá em cima entra pra sair e quem tá embaixo sai pra entrar?!?!?!

Ave!!!

sacadinha do pum