quarta-feira, 29 de outubro de 2014

O Volume Morto



O povo brasileiro está sempre fazendo lambanças e o governo bolivariano central justificando seus atos.
Já se vão 12 anos de PT (Petrolão Tinhoso) e agora mais 4, só que parou de chover. Na época do FHC chovia muito e os reservatórios estavam cheios.
Dizem as más línguas que a Dilma mandou secar as fontes do sudeste pra tudo ficar igual ao nordeste, ou seja: num tem água mas vota no PT.
Pra justificar a falta do líquido precioso e que ninguém dá valor, inventaram o termo “volume morto” que quer dizer: a última gota d’água. Tem gente que já acha que o volume morto é aquele pessoal que resolveu anular o voto, mais ou menos 20% do eleitorado! Tem volume porém morto.
Eu proponho o seguinte: identificar o cidadão que cometeu essa imbecilidade e cortar a água do elemento. Essa gente tem que ficar com muita sede e aprender que anulando seu voto vai aumentar ainda mais o volume morto.
Muita gente tá confusa com essa quantidade de nomes que aparecem na mídia e tão trocando Rousself por Yussef, quando na verdade a nossa diplomacia continua tomando pau no fim do ano. Nem segunda época nem recuperação.
Primeiro não extraditou o tal do Cesare Batisti, condenado na Itália a prisão perpétua. Hoje vive no Brasil do bom e do melhor bancado pelo Volume Morto do ex-tesouro nacional. Em contra partida o governo Italiano, apesar de o Berlusconi agir de forma análoga e bi unívoca, tal qual a cúpula da executiva nacional, mandou dizer que não devolve o ex-diretor e integro cidadão Henrique Pizzolato.
Nessas alturas do campeonato e do volume de delações premiadas, sem sorteio das loterias permitidas do Brasil, esse Pizzolato se deu muito bem...passou a morar em um dos lugares mais belos do planeta; Cinque Terre, na região norte da Itália, frente pro Mar Mediterrâneo e com povoados simplesmente fantásticos tais como: Monterosso, Vernazza, Corniglia, Manarola e Riomaggiore. No mínimo tá gastando aquele dinheiro do volume mortim da silva do BB.
Gente, gente, cumé que a Dona Dilma vai fazer pra pagar aquelas “promessaiadas” todas???
O tal do empréstimo consignado, já tá comprometendo o volume morto dos aposentados que já vinham morrendo com a redução sistemática do INSS. Inventaram uma palavra bonita de dizer que acaba de enterrar toda e qualquer possibilidade do cidadão: “negativado”. Isso quer dizer o seguinte: quem consignou e não pagou, pode consignar mais e na hora de receber seu provento não vai ter nem vento!!!!
Pelas promessas prometidas no auge do embate eleitoral, eu quero entrar nesse programa Minha Primeira Viagem de Primeira Classe Minha Vida!!!
Entendi que se você é eleitor, não precisa mostrar o titulo de eleitor, pois se tornou um documento morto, digo volume morto. Basta procurar o pessoal do Bolsa Viagem e escolher pra onde você quer ir.
Lobão, o músico, não o Lobão Mau do Agreste, poderia pegar sua passagem só de ida, conforme disse se a Dona Dilma ganhasse, e partir pra algum “Universo Paralelo”...como naquele belo rock.
A verdade é que a delação premiada nada mais é do que o acúmulo de informações obtidas, no petrolão, mensalão, cuecão e partidão, pelos operadores presos. Esse acúmulo cresceu tanto que seu “volume vivo” passou a ter taxas de juros de matar qualquer cristão, militante ou não.
Enquanto isso, aqui no sudeste, a ressaca eleitoral, a perspectiva de conviver com a Dona Dilma, seus 40 ministros, mais a base aliada, o Lulla, o congresso nacional, os médicos cubanos e o supremo, por mais 4 anos, podem deixar o caboclo morto, quer dizer: durma com volume destes!!!
 Dessa forma, mesmo com essa falta d’água, com essa falta de ética, com essa falta de vergonha na cara, com essa falta de honestidade, não vai faltar mais nada!!!
Nesse interim vai sobrar pra Operação Lava a Jato, sem água e sem ninguém preso a reforma na Papuda, feita pra receber um grande volume de corruptos vivos, virou um peso morto...sobrou pro Valério!


Amilcar escuta sem aumentar o volume!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A Margem de Erro



 Antes de começar a escrever qualquer coisa gostaria de esclarecer que eu não tenho certeza de nada e que geralmente falo ou escrevo assuntos onde à credibilidade dos fatos ou boatos variam em 10 pontos percentuais pra cima ou pra baixo. No caso dos fatos essa variação pode ser menor e nos boatos a boataria é livre de variação.

Os institutos de pesquisas faturam alto durante as eleições pra presidente e tudo isso pela fome das pessoas em querer saber o que vai acontecer.

Atualmente as maiores margens de erro estão acontecendo na previsão do tempo e nas pesquisas de intenção de voto.

Pessoas mal intencionadas e de nível superior não estão sendo pesquisadas, ficando a margem das pesquisas.

Na verdade não era pra ser à margem de erro e sim as margens, já que qualquer curso d’água que ainda não secou (!!!!!), possui margens. A margem esquerda e a margem direita. Nesse caso isso é outro assunto que deixa muita gente sem saber se localizar, principalmente quando alguém vira de frente procê e diz: - O fulano de tal mora na margem esquerda do Rio Poluibuna e vai votar no Lunda!

Alguém disse que é só olhar em direção a nascente do rio e descobrir que a margem direita é pra lá e a esquerda pra cá. Outro disse que na verdade é ficar de costas pra nascente... pronto tá formada a margem de erro!

Eu já acho que toda a classe política do Brasil está situada na margem de erro existente e persistente, alocada no interior do crânio do eleitor brasileiro.

Durante a ditadura militar chegou-se a eleger dirigentes biônicos, ou seja, políticos que não eram necessariamente formados nos quartéis, mas pessoas sem nenhuma margem de erro em relação ao regime.

O marginal, o delinqüente, que entra na política, é um indivíduo que sempre está situado à margem da lei, a margem do sistema, porém na maioria das vezes esse elemento encontra-se na marginal certa, logicamente considerando uma margem de erro de até 30 pontos percentuais. Pra cima e pra baixo do tapete.

Existem regimes “democráticos” onde apenas um dos candidatos é considerado ideal pra governar quem quer que seja. Nesse caso específico, se houver margem de erro ela será eliminada por um pelotão de fuzilamento ou por outra modalidade de extermínio eficaz, onde não pode haver nenhuma margem de dúvida, digo de erro.

A política praticada pelo PT (Pesquisa Tendenciosa) junto a Petrobrás, por exemplo, é cheia de erros grosseiramente aplicados pra que tudo fique lambuzado de óleo, tal qual uma emulsão asfáltica. A margem de erro, digo, do que foi acertado, ou margem do acerto, nesse caso é de 3 pontos percentuais...pra cima...

Esse pessoal, âncoras dos principais jornais da televisão, estão se sindicalizando pra juntos exigirem melhores condições trabalhistas. E tudo por causa das pesquisas de intenção ou má intenção nas urnas.

A sorte deles é que no Brasil apenas 2 ou 3 candidatos, mais pontuados nas pesquisas, são descritos naqueles gráficos de intenção de votos. Mesmo assim são obrigados a falar da margem de erro de cada um, além do numero de pessoas pesquisadas, o local e o período da pesquisa. É difícil! Metade dos telejornais virou margem de erro...pra cima ou pra baixo...

A estatística, aplicada às pesquisas eleitorais, é uma matéria que tem a obrigação de apresentar resultados satisfatórios sem ter que saber a opinião de todos os eleitores. Acho difícil, porém é uma ciência que através de uma amostragem, ou pequena parcela de pessoas, ao serem indagadas, vão dar o seu posicionamento em relação ao candidato. Transformando o resultado em percentual, chega-se na totalidade do eleitorado.

Muito complicado e com grandes chances de erro como aconteceu recentemente. Ninguém quer ser amostra, todo mundo quer amostra grátis.

Proponho que pra dar certo, toda e qualquer pesquisa de intenção de voto leve em consideração além da margem de erro da metodologia aplicada, considere também uma margem de erro da margem de erro, ou seja: se existe margem de erro é porque alguma coisa está errada!!!



Amilcar não é desvio, é padrão!  

A Nova Novela



O que você vai ler a seguir é uma ficção e qualquer situação, nomes ou personagens podem ser reais desde que realmente existam ou é mera coincidência com o que estamos assistindo atualmente no Brasil ou no restante do planeta.
Como as tramas das novelas estão cada vez mais fracas e repetitivas vou narrar a seguir uma história que me foi contada mais ou menos assim:
Gertrudes era auxiliar de faxina 2, em uma repartição pública onde as pessoas ou contribuintes eram obrigadas a comparecer pra validar o seu recibo de votação, seu comprovante de pagamento de IPTU e outros carimbos de extrema importância para a continuidade do cabidismo empregatício em estabelecimentos burocráticos espalhados pelo nosso imenso Brasil.
Todo dia ela pegava três conduções para poder chegar as sete da matina no local, além de caminhar pelo menos 2 km dentro de uma área de preservação ambiental, que dizem foi grilada por gente ligada ao governo federal.
Essa caminhada, por uma trilha de chão batido, desembocava numa pinguela estreita e já corrompida pelo tempo e outras pessoas que fazem a gente perder muito tempo... Abaixo da pinguela existia um ninho de víboras e outros animais peçonhentos que funcionavam como recebedores de pedágio. Restos de comida e outras guloseimas que Gertrudes sempre trazia consigo para alimentar sua filinha de 2 anos e nariz escorrendo.
Antes de sair de casa as quatro da madruga, Gertrudes deixava sua filha na casa da vizinha, que também saia nesse horário, tinha uma filha bem mais velha, com 7 anos, que cuidava da casa e tomava conta da pequena Maria.
O pai de Maria havia falecido e Gertrudes na verdade vivia com o ex-amante da sua melhor amiga, internada em coma há mais de 5 anos. Chamava-se Genilton.
O problema era que ele bebia muito quando não estava trabalhando ou desempregado. E ele vivia desempregado. Isso vinha acontecendo com frequência, praticamente desde que sua ex-amante sofreu um trauma craniano logo após uma dessas crises.
No serviço todo mundo tentava ajudar Gertrudes trazendo gêneros alimentícios e outros gêneros, já que seu salário era pequeno e consumido parte com o transporte, parte com bebida alcoólica para aplacar a sede de seu companheiro.
Sempre chegava machucada pra trabalhar e não reclamava de nada.
Um lindo dia chuvoso (a chuva nessa época era escassa...), saiu mais cedo do trabalho e passou no armazém onde comprava fiado. Comprou um real de fubá e foi pra casa... resolveu olhar na lata de lixo se tinha algum pedaço de pão. Foi quando encontrou uma carteira velha de couro puído, sem nenhuma identificação. Dentro um bilhete da mega sena de um concurso antigo, do mês passado. Mesmo assim resolveu guardar a carteira e leva-la para casa.
Seu companheiro esperava-a com uma garrafa de “cajibrina” numa mão e uma toalha molhada na outra. Assim que entrou na casinha de zinco com papelão e chão batido, ele lhe aplicou dezenas de toalhadas nas costas. Nisso a carteira caiu e Maria que assistia sua mãe sendo espancada viu a carteira e a entregou pro Genilton.
Mais que de repente Genilton ficou lúcido e saiu em disparada com o bilhete na mão...
Daquele dia em diante ninguém mais ouviu falar de Genilton e nem do bilhete. Gertrudes conseguiu arrumar um cantinho pra morar e criar Maria nos fundos da repartição onde trabalhava.
Passados 20 anos Genilton reaparece rico com seu filho, Genaro, procurando por Gertrudes e sua filhinha.
Genaro se apaixonou por Maria, daquelas paixões a primeira vista, se casaram e viveram felizes até que Genaro foi convocado para a terceira guerra mundial e morreu depois da explosão... assim como todo mundo...


Amilcar não assiste novela.

sacadinha do pum