sexta-feira, 17 de junho de 2016

Família Dubon



A família é a base de tudo, como já dizia alguém há muitos e muitos anos atrás!

De posse desse conceito, nesses dias tão conturbados pelos preconceitos e despeitos. Nesses dias onde as minorias estão ditando a maioria das regras, eis que surge a menor minoria de que se tem notícia nesse planeta que é minoria no universo, até a presente data. Quer dizer: é o único planeta habitado com vida humana na Via Láctea?????!!!

Surge uma família que é minoria em termos de família e tinha que ser no Brasil: o maior pais das grandes minorias!

Essa família formada pelo Pai Dubon, a Mãe Dubon, o Filho Dubon, a Filha Dubon e a Tia Dubon, que é irmã do Pai Dubon.

Tinha tudo pra ser uma família do bem além de estar situada entre as classes A e E. Assim como toda família dessa pindaíba , quer dizer Brasil, tem hora que todo mundo está em dia com o fisco, outra hora todo mundo pega dengue.

Como toda família brasileira, ela contribui sistematicamente para que as coisas fiquem cada vez pior: vota no PT, paga juros do cartão das Casas Bahia, a música predileta é sertaneja ou funk, assiste todas as novelas da TV, joga lixo na rua e no córrego, come de boca aberta, fica olhando pro celular o tempo todo, estaciona em local proibido, usa medicamento controlado sem acompanhamento médico, fala alto no cinema, etc.

O Pai Dubon sempre foi meio desajustado, chegado numa pinga em excesso e torcedor fanático do time sem estádio e com a maior torcida. Foi obrigado a casar com a Mãe Dubon que conheceu na night, num baile funk e que as más línguas dizem já estava muito gravida de outro ser do mal, digo das minorias...

A Mãe Dubon logo após dar a luz pro Filho Dubonzinho, conhecido nas quebradas da comunidade como “Barrigada Perdida”, com poucos meses de vida já era visto no meio da rapaziada descolada do pedaço.

De gole em gole a família Dubon cresceu e nesse ritmo nasceu a Filha Dubonzinha. Menina matriculada, meio que desajeitada e repetente pra sair do ensino fudamental.

Nisso surge uma pessoa na comunidade que pode mudar o destino dessa minoria de família: a Tia Dubon!

Com seu jeito jeitoso de participar da vida religiosa e espiritual daquele minúsculo universo familiar, em pouco tempo transformou a minoria em maioria, fazendo sua voz ecoar pelos quatro cantos do lugar...

Daí pro congresso nacional foi um pulo, embalada pela sagradas escrituras e a credulidade do eleitor brasileiro.

Uma criatura dessas, oriunda de um seio familiar com características “bolivarianas” acordar no ventre da Câmara dos Deputados Federais, é imediatamente assediada por todos os partidos, sedentos de pessoas suscetíveis a acreditar em Saci Pererê, Boi da Cara Preta, Dilma Rousself e Mula sem Cabeça.

Dos 513 deputados atuais a grande maioria é filho de algum político, porém até agora nenhum é sobrinho de político, apesar dos jovens “inteirados” chamar qualquer um de tio ou tia.

Eu mesmo já sai do sério com uma amiga da minha filha que só me chamava de tio. Falei: Sô seu tio não sô!!!

A filha do Cunha só chama a Cláudia de tia. Tia vamo comprar bolsa? Tia vamo comprar sapato? Tia vamo jogar tenis em Las Vegas? Tia vamo gastar dólar e euro na Europa?

Tudo bem só que a tia dessa história é a Tia Dubon, deputada federal ou   Dubonildes Visconde Jacarandá, uma professora e política brasileira filiada ao (PRB) Partido Replicante Brejeiro . Evangélica, começou a sua trajetória política desenvolvendo ações sociais no bairro de Saracureba na capital baiana.

Aliada de Cunha e consequentemente frequentadora do baixo clero, era considerada voto certo pela manutenção do sócio propinatário, digo proprietário do Trust Suíço denominado “Esse dinheiro caiu do céu”
As coisas começaram a mudar justamente porque as mulheres que possuem bolsas e sapatos de grife, que custam o olho da cara de pau do ex presidente, são minoria nesse país!

Moral da história: Tia Dubon não tem bolsa, mas tem família!

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Bobes e Grampos



Sou do tempo em que as mulheres usavam anágua, grampo e bobes nos cabelos. Hoje em dia elas vão pro salão, pro cabelereiro, coiffeur, mega hair, etc. 
Inclusive, observando as coisas que mais tem nesse país, uma dessas é salão de cabelereiro ou salão de beleza, onde as mulheres e os homens entram meio que passados e saem renovados. Pelo menos essa é a ideia.

O problema é que nesses salões o papo rola leve, solto e a vida das pessoas é contada em verso, prosa e do avesso. Dizem até que o grampo, assim como os bobes (que são ferramentas usadas nesses estabelecimentos de valorização do visual e de versões do cotidiano da vida alheia dos frequentadores e outros), acabaram se transformando em sinônimos de escutas telefônicas e/ou de gravações ocultas.

Recentemente tudo tem sido alterado no Brasil com a divulgação dessas informações produzidas pelas vozes mais famosas da nação. Sem desmerecer o Cauby Peixoto, é claro.

São conversas gravadas em reuniões de dois ou mais estadistas graúdos e em telefonemas ocorridos no meio das madrugadas de Brasília, São Luís, Maceió (ó, aqui pra você!), Boa Vista em Roraima, onde deveriam morar esses facínoras, digo, delinqüentes, quer dizer, esses investigados...

O nível das conversas é de alto teor mafioso e conspiratório contra a maioria avassaladora do povo brasileiro. É conversa que até o Alexandre Frota definiu como pornográfica. Aliás ele comparou seus filmes com esse longa ladroagem, digo metragem que estamos vendo todo santo dia, noite, madrugada e de manhãzinha onde chegou à conclusão que seus filmes são “sessão da tarde”, perto desses autênticos “cult movies”?!?!?!

Depois de escutarmos esses diálogos recheados de nós somos a razão desse país existir”, os meios de comunicação são obrigados a divulgar mais algumas lorotas dos envolvidos e seus bem remunerados advogados.
A legislação exige que os direitos de resposta e de defesa, indefensáveis e com respostas pra tudo, desses operadores, sejam ouvidos...

Procurado pra comentar o grampo, o Biônico do Amapá disse que: "nunca fez escalada no Aconcágua (Andes), não usa a gráfica do senado e detesta música sertaneja universitária..."

Já o maior produtor de gado fictício das Alagoas, afirmou que "a implantação capilar premia quem cedo madruga e que 2/3 da área ocupada melhorou seu visual", apesar de sua aparência meio caatinga fashion.

O assessor do "Cupido do Sertão Nordestino", O Graúna (popularmente conhecido como vira-bosta) disse que: "- É mentira! Nunca voei de parapente sobre os lençóis maranhenses e não pinto meus cabelos..."

Outro nobre e sinistro membro da mesma base, que está sempre de comum acordo com os acordos firmados para abastá-lo de recursos de origem duvidosa, rebateu as acusações: - É inadmissível que por mais que façamos e contribuímos para que o direito de ir e vir seja mantido, nunca vamos e nem chegamos ao fim desse procedimento.

A empresa contratada para executar o trem bala, através de sua assessoria jurídica, informou que "pelo fato de haver muita bala perdida pairando sobre as suas cabeças, a ciclovia é pra quem tem asa delta, quer dizer, bicicleta."

Também citada nas entrelinhas, a Impedida, mandou agradecer a dupla Kleiton e Kledir pela melô do golpe e cantarolou:

"Deu par ti

Baixo astral

Vou pra Porto Alegre

E tchau..."

Finalmente o caboclo palestrante, ministro de hotel, que frequenta o sítio do amigo e o tríplex do minha casa minha sina, disse que: - Não sei de nada, não vi nada, não sei nadar, não conheço ninguém, não tenho sobrinho nem amante e sou candidato em 2018!!!

Até o fim dessa crônica não conseguimos falar com mais ninguém...

sacadinha do pum