terça-feira, 6 de março de 2018

O Contraditório

Há controvérsias!
De cara você pode notar que o assunto é contraditório, quer dizer, de acordo com o CPC (código do processo civil), todo cidadão que for acusado de alguma coisa tem o direito a uma ampla defesa. No caso do ex presidiário, digo, ex presidente, sua defesa foi ampliada...
Tudo começou mais ou menos igual ao declínio da construção civil e os culpados do mérito são as faculdades, que despejaram centenas de milhares de engenheiros no mercado. Hoje em dia assim como o excesso de advogados, você andando a esmo, acaba tropeçando num profissional dessa natureza!
O contraditório nasceu assim: se temos vários advogados, mais da metade está defendendo a parte contrária, então nada mais justo que dar a esses profissionais a oportunidade da ampla defesa.
Por exemplo um estuprador deve ter ampla defesa, afinal quem nunca sofreu de uma tesão incontrolável ao se deparar com uma mulher perdida num beco sem saída?
Porém a enxurrada de advogados e engenheiros não para e o país precisa criar condições pra todo mundo trabalhar. Uma das soluções para alavancar as duas profissões é muito simples e pode virar uma maneira inteligente de ganhar dinheiro honestamente: montar dentro dos fóruns existentes lojas de ternos e outros penduricalhos, digo acessórios, usados por estes profissionais para desempenhar sua função.
Como os fóruns existentes possuem muitas áreas de circulação amplas e bem iluminadas, tal qual os shoppings, nada mais justo e rentável que esses espaços sejam ofertados para lojas e afins relacionadas com a vida forense.
Quem sabe uma loja de ternos e togas para advogados, promotores e juízes e outra de trajes para as advogadas, promotoras e juízas?
Uma dessas lojas poderia até se chamar "Data Venia", especialista em ternos bem cortados, com alfaiate de plantão e tecidos de primeira. 
Imagine um terno feito com com tecido tropical inglês risca de giz?
Fico imaginando até a tabela de preços: os mais caros a R$33.700,00 e os mais baratos, tipo Cia do Terno a R$ 4.377,73 dividido no cartão em até 10 vezes sem juros?  
Claro que mudanças bruscas e inovadoras não são deglutidas da noite pro dia, assim sem mais nem menos. 
Temos que pensar na ampla defesa do consumidor, que no nosso caso é o indivíduo que milita no judiciário desse país. Portanto, o contraditório deve ser respeitado e a justiça brasileira não é um balcão de negócios, não é comércio. As sentenças não são compradas nem vendidas.
Lembro vagamente, mas lembro, que há alguns anos os juízes tinham mais autonomia e o caboclo pra questionar uma sentença tinha que ser um "craque" do direito. Acho que a tecnologia, a informática mudou isso. Recorrer banalizou, assim como embargos, habeas corpus e medidas cautelares. Sempre haverá o contraditório, mesmo que esse contraditório contradiga tudo o que foi apresentado numa peça e caia em contradição?!?!?
O caso do Lulla é típico desse imbróglio chamado de contraditório. Ninguém precisa ser jurista juramentado e/ou togado pra entender que o elemento é e foi nocivo pra sociedade como um tolo, digo, todo.
A situação em que vivemos, onde o mau elemento faz do foro privilegiado seu modus vivendi e ainda apela para o contraditório, mais os embargos infringentes, só existe uma saída: a inépcia da inicial!!!
Portanto meus amigos, vocês que fazem parte dessa massa, falida diga-se de passagem, não desista pois sempre haverá uma brecha para a presunção de inocência. 
É muito contraditório sô...

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sacadinha do pum