terça-feira, 3 de janeiro de 2012

As Últimas Palavras de 2011

Foi meio que de improviso, porém uma boa mesa formou-se no dia 31/12/2011, no Bar do Aleluia, setor lado oculto.
O Daltinho, apesar do plantão (isso é resenha pra outra história), conseguiu reunir uma zaga de responsabilidade por volta das 12:30, ou seja exatamente quando faltavam 11:30 para a meia noite, a hora da virada.
Daquele momento em diante, mesmo com as profecias dos Maias, as últimas palavras de 2011 estavam sendo faladas...
Nessa função, além das biritas, dois tira-gostos sensacionais apresentados, um Hamus Tehine e um Bacalhau (gadus mohua) com batatas ao dente encharcado no extra virgem.
Ao redor da távola, digo mesa, estavam Marcos Rios (Potó, garimpeiro, empresário da construção civil em Salvador, Bicas e Caraguatatuba e plantador de uva em Juazeiro), Flávio de Oliveira (ZéFrau, Engº Agrônomo, consultor da EMATER, exímio gourmet e chefe, investidor da bolsa de valores), José Maria (Veiguinha, advogado, empresário da construção civil, idealizador do BiancoVille, o único loteamento político e economicamente correto da região e editor proprietário do praticamente centenário “O Município”), Francisco Curzio Neto (Chiquim, neto do Almirante Francisco Curzio, engº civil da Secretaria de Obras da Prefeitura de JF e aniversariando), Dalton Curzio Junior (Daltinho, engº civil, mestre em computação e sistemas da MRS, acionista do grupo Grunewald-Curzio e colecionador compulsivo e dependente de rock progressivo) e eu Amilcar (...sem comentários).
O Bar do Aleluia surpreende porque além dos foguetes e cabeças-de-nego, sempre tem um lombinho assado, frango picado e outros petiscos.
Nesse dia começamos com Brahma Extra gelada e como ninguém é de ferro, umas Seletas “estagiadas em tonéis de umburama...”
Por volta das 15:00 as últimas palavras de 2011 começaram a pipocar na mesa e ao redor daquele bar que continha vários personagens e figuras do cotidiano Biquense e Nacional...
Palavras de agradecimento, palavras de incentivo, meas culpas, de críticas construtivas e destrutivas, palavras para a presidente Dilma, pro governador Anastásia e pro prefeito Professor Honório.
Pra Dilma foi dito que o numero de ministérios além de ser um mistério não dá pra levar um governo a sério. Pro Anastasia foi sugerido menos asfalto pra’s pequenas cidades, duplicação da BR-267 no trecho Bicas-JF e pelo menos dois trevos de verdade na nossa cidade e não esses atalhos assassinos existentes. Já pro Professor Honório todos acham que ele mandou bem, principalmente ao arrumar a casa e construir um patrimônio invejável pra municipalidade, porém não esquecer de retirar o asfalto da Praça São José, não fazer a ligação com a BR-267 (existem controvérsias e é bom escutá-las) e logicamente emplacar seu/sua sucessor (a)!!!
Muitas palavras foram canalizadas para que em 2012, ser o Ano do Brasil, afinal somos a quinta economia do planeta, temos que deslanchar e Bicas também.
Bicas tem vários empresários, meio que adormecidos mais tem e essas pessoas precisam sair em campo, investir em obras, negócios. Donos de terrenos estratégicos devem aproveitar a maré da construção civil, do comércio e fazer o que tem que ser feito. Bicas carece de salas, de lojas, de moradias com garagens, etc.
Claro que nem todas as palavras foram de incentivo e de elogios, várias foram para denegrir a imagem de alguns merecedores, de acordo com o aval da diretoria (afinal em outras mesas, em outras paradas, palavras estavam sendo ditas a nosso respeito, da mesma forma...). Relembrar “os micos” e de palavras que só podem ser pronunciadas em locais restritos e democráticos, quanto aquele.
Assim como ali, em toda a grande Bicas, na Zona da Mata, em Minas, no Brasil, as últimas palavras foram proferidas e ficaram para trás. O mais importante é que reuniões como essa continuem a acontecer sempre, não só no último dia do ano.
Afinal como prevê o calendário Maia, o mundo pode acabar e você que ficou de boca aberta, não falou nada e ainda está incomunicável, pode nem saber se a Terra realmente existiu conforme estamos acostumados...ou seja: ao redor de uma mesa de boteco!
Vamos em frente e viva 2012!!!!

Amilcar falou apenas o necessário!

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sacadinha do pum