Nossa
presidenta se apresenta sempre muito indignada e atira pra todo lado... Como
chegou a esse ponto?
Vamos
voltar no tempo... (eu disse voltar, não disse votar), há mais ou menos 25 anos
atrás...
O
partido dos trabalhadores formado em sua essência por intelectuais de esquerda,
ou seja, a elite acadêmica das universidades e a maioria da elite cultural
chegaram ao poder, pregando uma música maravilhosa aos ouvidos da grande
maioria do povo brasileiro: Justiça, Responsabilidade com a Coisa Pública
e Ética!!!
Sua
bandeira não era a foice e o martelo, por que pregavam na ditadura que comunista
comia criancinha, mas uma estrela branca solitária num fundo vermelho. As cores
são idênticas as da antiga URSS antes da Perestróica.
O
caboclo que mais representava os anseios dessa nata do pensamento utópico do éden
era o Lulla. Figura com menos de 3% dos atributos acadêmicos e culturais de
seus criadores e mentores, porém carismático, saído do ninho do sindicalismo
grevista e outros coçadores de saco
da grande São Paulo.
O
grito de guerra dos militantes logo começou a ecoar por todo o canto: Calote na dívida externa, fora com a
americanização do país e melhoria na distribuição de renda.
As
“elite”, como diria o grande falastrão, palestrante brincalhão e ex-tadista
de São Bernardo, eram os ricos, os empresários, os banqueiros, os políticos
corruptos e a maioria das pessoas que tentavam produzir alguma coisa nesse
país.
O
falecido Renato Russo da Legião Urbana, banda de rock surgida nos anos 80 em
Brasília, embarcou nessa canoa e criou o hit “Que pais é esse?”.
Mais
ou menos na mesma época outro grupo de Brasília, Os Paralamas do Sucesso, criou
a música “Luiz Inácio” ou “300 picaretas”, com referência a maioria dos
parlamentares, sendo que nessa fornada o próprio Lulla era deputado federal!!!
Pois
bem, a estrela enfim chegou ao poder. Lulla eleito presidente do Brasil e com
isso começou uma nova era: a era da
estrela!
Dona
Marisa Letícia, ex-primeira dama, plantou uma enorme estrela nos jardins do
Palácio do Planalto... Que lindo gesto! Afinal o poder estava nas mãos dos não elite!
Só
que o poder é o ópio dos homens ou cavalo
de cocheira também come capim!!!
Nem
bem iniciou seu mandato e tudo que foi falado virou de cabeça pra baixo. De
cara as alianças politicas incluíram Sarney, Bandalho, Renan, Ciro, Newtão, Paulo
Maluf e tantos outros homens honrados como nunca existiram nesse Brasil!
Banqueiros
e empreiteiros viraram amigos do peito com circulação liberada nos palácios e
explanada dos mais de 40 ministérios. Marqueteiros ditavam a moda.
Alianças
com o Stedille com direito a status de ministro e verbas milionárias para as
ONG’s do povo.
Distribuição
da poupança nacional em forma de bolsa família sem nenhum critério da
contrapartida...
Aumento
incontrolável da tributação!
Aparelhamento
da maquina pública como se nunca viu na nossa galáxia repleta de estrelas...
Como diria o Raul Seixas,: “É
muita estrela pra pouca constelação!”.
E
de repente o MESALÃO e logo a seguir a operação LAVA-JATO!
Nessas
alturas da distribuição de cargos e benesses com o dinheiro do contribuinte, a
estrela que brilhava reluzente e subiu igual foguete, agora despenca suja de
petróleo e lama de rejeito igual martelo sem cabo, já que a foice foi fondo,
foi fondo ate que... foi-se.
Pobre
estrela branca solitária...
Na
verdade esse ilusionismo ou hipnose coletiva, sempre existiu e continuará
existindo. A maioria do povo é crente ou carente de promessas e uma que tem uma
estrela solitária brilhando no céu anil leva todo mundo para a pátria que
caiu!!!
Amilcar
não é astrônomo!
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