terça-feira, 6 de dezembro de 2016

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Quando o jornal O Município foi criado, diga-se de passagem, há 100 anos passados, muita gente que se arrisca lendo esse texto ainda nem sabia que iria existir e praticamente tudo que você usa hoje não tinha sido inventado ou fabricado.

O avião engatinhava, o 14 Bis, o “Demoiselle” ou “Libellule”, considerado o primeiro ultra leve que se tem notícia já faziam suas piruetas em Paris. Os dirigíveis...E lá estava “O Município”.

A máquina de escrever, o telefone, o automóvel, tudo isso é passado. Lembra quando pra escrever um texto numa máquina Olivetti ou Remington com aqueles teclados duros. Quem não fez curso de datilografia? Na Papelaria Minerva do saudoso José Maria Veiga, o Bacharel? Cada dedo era de uma letra...quem aprendeu, hoje digita, no computador, com extrema facilidade.

E o telefone com manivela e telefonista mais aqueles zumbidos e chiados...que dificuldade!

O celular parece mais um novo membro ou órgão do corpo humano. Acredito que num futuro próximo o chip do celular vai ser injetado nos cérebros das pessoas e todas as operações estarão dentro da sua cabeça...não me disseram como será o barulho de alguém te chamando. Imagine: sem mais nem menos toca o “seulular”, quer dizer o celular implantado dentro do seu eu: Triiiiiimmm!!! Ou outro toque qualquer...Até acostumar muito susto vai ter.

Muita tecnologia rolou nestes 100 anos, mas também coisas simples ajudam a decifrar enigmas e a até a sexualidade das pessoas. Tem muito psicólogo que identifica o homossexual masculino enrustido, com um simples susto. Basta pedir ao paciente em dúvida, pra descer uma escada e de repente levar um tremendo susto. Pela reação do rapaz, a gesticulação e os sons emitidos, o diagnóstico sai na hora...

E nisso o mundo vai girando, as cidades oferecendo cada vez mais alternativas, as músicas sendo maltratadas (sertanejos, funks, axé, pagodes e outras), profissões novas surgindo e o progressivo mantendo a pegada...

Quando soube que os livros passariam do modo impresso para o virtual, achei que não chegaria a ver, porém já é realidade, só que as livrarias estão cada dia mais disputadas. O livro ainda tem seu tempo e lugar.

Já os jornais, esses sim, chegaram na era digital e foram rapidamente absorvidos pelos usuários de computador (basicamente todo mundo). Aliás nos dias de hoje, a internet tornou-se uma ferramenta quase completa: trabalho, informação, lazer, arquivo, correio, redes sociais, consultório médico, etc., etc.

Os maiores e melhores jornais do país como O Globo, A Folha de SP e outros já fazem também, suas edições diárias de forma digital. Muitos são gratuitos, outros te oferecem “degustação”.

Quem lida com computadores de alguma forma basta alguns comandos e o exemplar do dia aparece inteiro na sua frente, com vídeos, com sons. Atualmente as notícias são atualizadas a cada minuto. É coisa de louco...só fica desinformado quem quer.

Enquanto o nosso O Município, que sempre acompanhou os acontecimentos, sempre se reinventou, agora também está entrando nessa onda, nesse espaço, nessa web...está pra iniciar suas edições de forma digital!

As edições em papel lentamente estão ficando ultrapassadas. O papel, a tinta, a distribuição, praticamente todo o círculo “vicioso” necessário pra edição do jornal impresso, vai de encontro com a tão falada sustentabilidade que poderá salvar o planeta. Desmatamento, poluição, lixo sólido liquido e gasoso, etc.

Sou do tempo do mimeógrafo mas ainda gosto das notícias frescas!

Será que este cronista vai conseguir acompanhar?

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