domingo, 6 de março de 2011

O Contra Ataque do Império

O ataque as torres gêmeas em Nova York, realizado por extremistas islâmicos, levou os EUA muito perto do fundo do poço.
As guerras do Golfo e do Afeganistão não produziram muita coisa e parecia que a opinião pública mundial começava a mudar em relação ao mundo árabe.
Osama Bin Laden sumiu do mapa em algum buraco nas montanhas afegãs e seus seguidores resolveram explodir seus próprios compatriotas...ou teria sido a CIA?
Nisso o Bush filho perde o controle da guerra e muitos americanos morrem ou são mutilados nos desertos do oriente médio.
Com a eleição de Obama, a crise do sistema hipotecário americano e a miragem da pirâmide de Madoff, o povo dos EUA acena que não adianta querer salvar o mundo.
Americano tem mania de super herói...Super Homem, Homem de Ferro, Homem Aranha, Mulher Maravilha, Flash Gordon, Batman, etc.
Todos salvam Los Angeles ou NY e o resto do mundo é salvo por tabela. Até os ET’s só descem por lá!
O que parecia improvável logo começou a pipocar entre os muçulmanos religiosos, porém sem radicalismos: a internet!
E a internet leva pra dentro da cabeça de qualquer internauta o modus vivendi dos norte americanos. Mostra principalmente a liberdade e também a alta tecnologia conjugada com a qualidade de vida.
Nos anos 50 e 60, Hollywood lançava esses mesmos estereótipos sobre as cabeças das Américas pobres e também sobre a Europa e o Japão, detonados pela segunda grande guerra.
O Brasil com muita criatividade, porém tolhida pela revolução de 64, importava tudo quanto era novidade americana. Desde eletro domésticos, a músicas, roupas e até palavras que hoje incorporam o nosso linguajar.
Agora é a vez das ditaduras islâmicas de todo o oriente médio e do norte da África.
O povo oprimido e subjugado passou a enxergar além das mesquitas e de Alá, cobrando reformas e melhorias em todos os setores sócio-político–econômico desses países.
O primeiro a dançar foi o “presidente” Hosni Mubarak mandando no Egito há mais de 30 anos (seria um novo faraó?). Podre de rico enquanto o povo pobre e doente. E o Kadaffi ou Gaddafi, aquela bicha do deserto Líbio?
A coisa se alastrou de tal forma que não existe mais volta, as pessoas estão fugindo destes países ou enfrentando os exércitos que ainda estão fiéis a esses ditadores...
Temos que tirar o chapéu pro americano. Ele vende idéias, sonhos e programas de computador...o mundo não anda mais sem computador!
Essa é a melhor maneira de enfrentar o inimigo xiita, o homem bomba, as diversas correntes islâmicas que se utilizam do Alcorão, o livro sagrado, pra fazer o terror, pra pregar o ódio.
Através da internet muitos começaram a entender que o dinheiro foi feito pra gastar, pra consumir, pra viajar e ter mordomias, ter moradia decente e emprego também.
De que adianta as maiores jazidas de petróleo se não podem usufruir desse tesouro, ou melhor somente os ditadores, xeiques e reis árabes?
O caboclo vive o tempo todo voltado para Meca e num piscar de olhos na direção do ocidente passa a observar a vida de uma família americana, sua bela casa na periferia de uma grande cidade, as universidades, as roupas, a música, a liberdade de ir e vir, as cores, os automóveis e motocicletas, o sistema de transporte, o cinema e a certeza que tudo pode ser alcançado...inclusive o nirvana!
Então é uma questão de tempo, os jovens árabes não suportam mais os costumes medievais, tribais e arcaicos impostos e os pais acabam cedendo um pouco aqui, outro pouco acolá.
No Brasil os caras pintadas foram às ruas e mudaram o presidente...de tabela acabamos com a inflação...ainda temos a corrupção, porém a democracia vai com calma e pé no chão apurando essa falhas e aparando todas as arestas.
O império apesar meio capenga e ainda desacreditado com o dólar em baixa, tem no campo das idéias seu grande trunfo...acho até que no fundo esse é o sonho americano!

Amilcar é americano...do sul!


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sacadinha do pum