sábado, 13 de março de 2010

O Mensalão: Parte II

Era uma vez um partido político chamado MDB que existiu durante a ditadura militar, ditadura essa que reinou no país de 1964 até eleição de Tancredo Neves via colégio eleitoral (aberração da abertura democrática).
Pois bem, naquela época o partido rivalizava com a ARENA que era o partido dos biônicos inclusive de um cidadão chamado José Ribamar Sarney.
Com a reforma partidária e eleitoral passou a chamar PMDB (Peguei Mensalão Do Bertholdo) e seus líderes eram pessoas consideradas idôneas tais como: Ulisses, Itamar, Pedro Simon e o próprio Tancredo que depois do MDB, fundou o PP, se não me engano.
Com a transferência do Marimbondo de Fogo, que viu o porta-aviões afundando e pulou fora antes da queda assim como fez com o Banco Santos, o partido chegou a ser considerado o maior partido do ocidente, aquelas coisas de: O Brasil tem o maior do mundo. A divida é a maior do mundo, a militância enche o saco de todo mundo e meio, a seleção de futebol é a melhor do mundo, o vôlei masculino e feminino e de praia idem, a Floresta Amazônica é o maior desmatamento do Mundo, a pirataria de cd’s, dvd’s e softwer’s é a maior do mundo, o Lula enquanto isso conheceu meio mundo e o Pallocci de ministro mais prestigiado do mundo, virar um sugismundo. Alem da pior política externa do mundo e a maior rasteira que um presidente pode tomar com a quebra dos contratos de gás na Bolívia...
O problema é que nessa mesma época surgiram “os Orestes”, “os Newtãos” e outras “traias” no partido, com diretórios em praticamente todas as cidades...
Com a morte de Tancredo (que sempre fechava a porta pro´s inimigos porem abria as janelas pro’s amigos) assumiu ele, o bigode pintado mais famoso dos lençóis maranhenses e dá-lhe fiscal do Sarney (parecia sarna), congelamento tropical, mudança do dinheiro, Dílson Funaro, republica nova uma ova, distribuição de concessões de radio e TV e mandato de 5 anos...né brinquedo não minha gente.
Fomos cobaias de vários planos mirabolantes e sempre fizemos a nossa parte, ou seja: a de cobaia. À parte do governo que deveria ser: não gastar, demitir, enxugar e moralizar a administração pública, foi parar na mão do PC e novos planos, sumiço de dinheiro e impeachment.
Mais um vice assume e lança outro plano. Aí começa a briga pra saber quem é o pai do Real. Eu tenho certeza que não sou! Filosoficamente falando: O real é o ideal! Seria Platão?
Na verdade o Real parece-nos Surreal, ou melhor, irreal já que conteve a inflação, porem amarrou o crédito em taxas de mais de 100% ao ano. Não existe coisa melhor do que emprestar dinheiro no Brasil. O engraçado é que agiota pode ser preso, ir pro xilindró. Enquanto várias pessoas ganham rios de dinheiro como os banqueiros e se quebram o governo socorre. Criaram até um nome pra dar dinheiro pro’s bancos capengas: proer (pacote ratazanado de outrem e rateado).
Hoje o tal partido se encontra literalmente partido. Ninguém consegue um consenso. O Garotinho marido da Rosinha e que às vezes é muito engraçadinho, também está no partido o que deixou a agremiação dos adultos e adúlteros mais divididos ainda.
Todos querem alguma coisa do PMDB, porem é um partido com mais cacique do que índio. É muita constelação pra pouca estrela. É muita maçaneta pra pouca porta ou ainda muitos aventureiros pra poucos cargos...
Estão falando que o PMDB vai ser o fiel da balança, vai ser o fator decisivo pra´s próximas eleições, já que uma parcela considerável da sociedade votante do Brasil ainda está filiada ao partido e vota no partido, nos candidatos de partido. Não se deve menosprezar esse apoio. A luta é que depois de ganha, eles vêm com força total pra cima de tudo quanto é cargo, pra tudo quanto é escalão. Nesse quesito, ou melhor, nesse movimento em prol do beneficio próprio, o PMDB só perde para o PT (partido tonto).
Portanto o que aconteceu com o partido depois da entrada do imortal da terra do reggae (São Luiz), foi muito parecido com a própria família do marido da Marly: cada um por si em prol de mim (dele). A Roseana é PFL e sempre está ou com muito no cofre ou com a chave do cofre (quando governadora). Seu irmãozinho embarcou na onda verde e dá uma de responsável, defensor da natureza, amigo dos bichos e das plantas da casa dele. Todos estão sempre próximos do poder. Isso é o que importa.
Pobre PMDB não tem mais identidade, não tem mais coerência nem coalizão, virou pau mandado, carneirinho de presépio, só se importa com cargos, o resto é quase nada...

Amilcar não foi fiscal do Sarney!

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sacadinha do pum