quinta-feira, 8 de julho de 2010

Desafetos, Não Leiam!

Quando comecei a escrever minhas primeiras crônicas para o jornal não pensava em outra coisa a não ser em transmitir amenidades e experiências vividas pras pessoas se divertirem. Nunca fui e nem pretendo ser um escritor.
Pra começar escrever não é só sair falando essas baboseiras todas, tem que dominar a gramática e a ortografia e nisso eu ainda estou engatinhando.
Meu editor de textos é o Sr. Word da Microsoft, quer dizer, uma maquina americana me ensinando como se escreve em português.
Em termos de ortografia os recursos são infinitos, pois existe a facilidade de “baixar” pro seu computador qualquer dicionário da língua portuguesa.
Já a gramática essa não tem como, ainda... Ainda porque as concordâncias são várias e a conotação do assunto pode deixar seu “corretor gramatical” em estado de choque, sem entender absolutamente nada do que está escrito.
Na verdade essa historinha toda é pra pedir pra algumas pessoas que não gostam da minha pessoa, que passam o tempo a denegrir a minha já combalida imagem, pessoas que eu também não gosto e faço questão de não gostar, gostem ou não dessa opinião, que por favor não leiam minhas crônicas. Não esperem ansiosamente o próximo “O Município” ou “A Região” ou ainda a “Em Voga”, para devorarem meus escritos...
Aí você vai dizer: - Esse cara tá se achando o máximo!
É, pode até ser, porém sei das minhas limitações e da quantidade de leitores que se interessam por estas confissões sobre o cotidiano urbano da minha geração.
Sei que mais da metade dos meus admiradores (?!?!?!) são pessoas que não suportam a minha existência e a recíproca é totalmente verdadeira e biunívoca (coisas da matemática), ou seja, não existe química entre nós...
Na minha arrogância e soberba sei que esses desafetos são os primeiros a ler e a morrer de inveja, de não terem sido lembrados, terem sido citados ou mencionados nas histórias narradas por mim.
Podem esperar sentadinhos pois não vou citá-los, mesmo os que um dia fizeram parte do meu trajeto, atravessaram meu caminho ou viveram alguma experiência comigo por perto.
Portanto não peguem o jornal e corram pra ler minhas crônicas! Não percam seus preciosos tempos com minhas narrativas!
Sei que alguns de tanto meterem o pau (nas crônicas), agora ficam constrangidos de comentar ou demonstrar em público que leram, que sabem direitinho tudo que escrevi.
Que bobagem! Pra que se ridicularizar com coisas tão absurdas e desprovidas de paixão!
Quero avisar que se continuarem lendo, se continuarem a correr pra saber o assunto, denunciarei quem são vocês no PROCON ou na ANVISA, não desejo ser consumido por seres que desacatam o código do consumidor ou por vuvuzelas insalubres!!!!
Como não sou tão radical assim não convidarei nenhum desses pro coquetel de lançamento do meu primeiro e último livro, porém aceito de coração que comprem quantos exemplares quiserem...

 

Amilcar é vacinado!

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sacadinha do pum