terça-feira, 6 de novembro de 2012

boca aberta



Boca-Aberta

A maioria das pessoas crê que o mal do século é o stress, outros têm certeza de que é o PT (século passado e presente), porém quem anda fazendo a diferença são os “boca-aberta”.
Pra quem não sabe os “boca-aberta” são seres humanos assim como você, como a Presidente Dilma e o mais novo “poste”, o Haddad, novo prefeito de São Paulo.  
Por falar em São Paulo um estudo mostra que é grande a concentração de “boca aberta” na terra da garoa...
Quem nunca cruzou com um boca aberta na fila do banco...daqueles que comem mosca (e outros insetos) na hora da senha? – Já deu a minha vez???
Na fórmula um o Massa é e o Rubinho também, com a diferença que os dois, apesar da lentidão, da vagareza e barbeiragens, ganham fortunas pra chegarem atrás.
Os boca-aberta são irritantes pois não se dão conta que existem mais pessoas no planeta, mais pessoas no trânsito, mais pessoas olhando, mais pessoas com vontade de usar o banheiro ou pessoas conversando.
Quem nunca foi totalmente interrompido em uma conversa, onde você está completando um assunto, vendendo o seu produto e como por encanto um boca-aberta pede até desculpas: - Desculpe interromper, mas pode me informar as horas? Onde fica a rua tal? Tem fogo?
Uma das coisas que mais me aborrece é quando estou a observar ou contemplar alguma coisa e sem mais nem menos entra um objeto no meio de seu campo de visão. O sujeito pára e começa a olhar na mesma direção que você...só que imediatamente na sua frente e de boca-aberta!!!
Eu sou favorável a criação de mais um imposto. O imposto do boca-aberta. Todo elemento que possuir essas características, quer dizer, de retardar uma ação, de inibir um diálogo, de interferir em local além da sua própria jurisdição, de obstruir a visão, de bloquear seu caminho ou abrir  a boca pra puxar conversa com o motorista  do ônibus lotado na hora do rush, deverá arcar com a despesa anual de mais R$ 500,00 e 10 pontos na carteira...
Não tem explicação que naquela foto, daquele ângulo, aquele cabeção com caspa, praticamente ocupou toda a paisagem.
Alguém já me disse que eu sou o problema e por isso não dou carona. Tudo bem, sinto que tenho os nervos a flor da pele com pessoas sem rumo, que ficam “zorongando” por esse Brasil e outros países latinos desse mundão de doido. Mas o  que ocorre é que você quer ajudar, quer agradar e de cara tem desligar o som do Le Orme ou do Banco, porque o cara desanda a falar, a indagar, a comentar tudo que dá na sua telha...
Que ano é esse carro? Precisa colocar o cinto? Dá pra levar mais aqueles três? Meu pé tá um pouquim sujo de bosta de boi pois eu tava no curral...Que som é esse? Eu gosto é de musica baiana, axé music e de sertanejo universitário...Cê tem aí algum disco da Banda Adão e Eva, Ivete Sengalo???
E na sua frente dois ou três motoristas domingueiros de boca aberta agarrados atrás de um caminhão bi trem, a 50 km/hora, dando seta pra cortar e quando percebem já não vai dar...
O pior é que ainda pode acontecer de cada um pedir pra descer num determinado local...Aonde cê vai? Cê volta hoje?
Depois que todos descem resta apenas: tapete sujo, vidro aberto e o silêncio total das musicas que não pude escutar...
É melhor fechar a boca pra não falar asneiras!!!

Amilcar é contra o bate boca!

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