quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Autobiografia

Muita gente, quer dizer: umas duas pessoas, já me disseram que eu escrevo falando de todo mundo, citando pessoas, criticando políticos e contraventores, dissecando corpos e costumes dos vários tipos que existem ou que orbitam esse planeta. Que apesar de, na maioria das vezes, falar besteiras de alcance moderado, eu deveria olhar pra mim mesmo, pra dentro do meu eu, pra´s minhas atitudes e passar a escrever sobre a minha pessoa, sobre minha vida e meus vários e nem sempre visíveis atributos!!!!!
My life, como já disse alguém, é um livro aberto, todos podem folheá-lo. Na maioria das páginas nem existe texto e sim gravuras e fotos, de tão nítida que é a minha existência. Logicamente esse livro não tem páginas numeradas e algumas já foram destacadas ou arrancadas, visto que não merecem uma leitura mais aprofundada ou que não vão acrescentar nada em ninguém. Quer dizer, vou te posicionar melhor:
Geralmente quem escreve suas memórias ou autobiografias não mede esforços pra tentar se elogiar sem cair na modéstia demasiada ou na malha fina. Às vezes contrata um biógrafo, às vezes um jornalista, um contador, alguém que acredita em tudo ou até mesmo um escritor.
Eu não vou falar que sou o tal, que na escola eu era o melhor, que só tirava "notão" ou que fui convidado a lecionar na USP já aos 9 anos de idade. Não vou sair escrevendo que apesar de termos feito tudo que fizemos, ainda somos os mesmos, porém mais velhos e mais sistemáticos, muito mais sistemáticos.
Por falar em sistema, quem nunca, assim como eu, pensou em ser entrevistado pelo Jô Soares, logo após a publicação de seu livro autobiográfico e nessas alturas cotado para sentar na ABL, eu disse na cadeira da ABL? Vestir o fardão?
Pra começar, minha biografia, eu não poderia deixar de falar de um dos dias mais importantes da história da humanidade: o dia em que nasci, que foi o inicio de tudo...
Minha passagem pela escola foi boa pra mim, razoável pro´s meus colegas e ótima pro´s professores, logicamente depois que eu saí do colégio.
Quando me formei, muita gente não acreditou. Chegaram a por em dúvida o sistema educacional nacional, criticando o modelo de educação desse país: Esse cara comprou o “diproma, né possiver”!!! Acho até que o Provão foi inspirado neste fato...
Esse período estudantil, que no meu modo de ver, é o período, ou seja: saúde de ferro, muitos amigos, namoradas, viagens, festas, apertos, pouca grana e nenhuma responsabilidade, etc..., com muitas histórias e que histórias pra contar. Desde histórias censura livre até histórias desaconselháveis pra maiores mesmo com senha!
Essa autobiografia vai entrar nos anais da literatura moderna, impressionista, surrealista e leitura obrigatória nas universidades proliferadas por esse país afora.
Portanto, não banque o “dezintelectual”, antecipe-se ao lançamento e compre já o seu exemplar do futuro livro de cabeceira, de cabeleireira, de banheira ou de atrás da bananeira de qualquer maneira: A Autobiografia Biodegradável
 
Amilcar procura uma editora!!!!!

amilcarreboucas@uol.com.br



nota do autor: pode ser a gráfica do senado, ou da câmara, ou da assembléia...

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sacadinha do pum