segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Som Automotivo

Em recente artigo publicado na revista americana de ciências e tecnologias, “THE FATHER OF SCIENCE”, o engenheiro acústico/genético Douglas B. Ferguson, descreve os prazeres que são produzidos pela audição de músicas funk e rap em aparelhos automotivos.
Conforme Ferguson, os usuários desse ruído de alta potência são tão envolvidos pelos graves e agudos que conseguem instalar num veículo uma parafernália de som, em alguns casos, com valores superiores ao próprio valor do automóvel.
Isso por si só mostra como o dependente de barulho é viciado em som de qualidade duvidosa...
O usuário dessa poluição é como um viciado em cocaína. Ele quer cada vez mais som, mais alto, pois a sensação de poder e euforia são inebriantes, deixando o individuo praticamente hipnotizado, refém de seu próprio barulho.
Durante o sono, desse simpatizante do desconforto auditivo, o repique dos sons graves reverbera pelo sistema circulatório do individuo fazendo com que seu coração bata descompassadamente e com isso alucinações e pesadelos passam a ser constantes enquanto dorme.
No dia seguinte, os “ruidosos” ou DDA’s (dependentes da distorção acústica) , ficam sonolentos, irritadiços e geralmente não escutam direito.
Essa redução na audição faz com que afete o equilíbrio do usuário, quer dizer, tropicões, esbarrões e tombos passam a acontecer rotineiramente. Escadas, degraus, desníveis e rampas viram inimigos do ruidoso, que perde parte da noção de espaço, altura e distância.
O ruidoso deve ser tratado como um viciado, por que passa a gastar muito dinheiro com seu vício, digo seu som e quando seu salário é curto passa a evitar despesas da casa, da família comprometendo o orçamento doméstico.
0 dependente da distorção acústica se sente na plenitude, no auge do êxtase quando estaciona seu veículo em local de grande visibilidade (logicamente longe da sua casa), com grande concentração de pessoas e botecos, aí então liga seu som e no meio daquela zoeira mostra pros amigos que não tem carro, são os DPO’s (dependentes por osmose) ou ruimoses (não confunda com MIMOSA). Ou seja: ouvintes por osmose...
Outro fato que preocupa o Dr. Douglas B. é que isso acaba onerando os cofres públicos, visto que é uma questão de saúde, onde os tratamentos são caros e nem sempre recuperam a audição e o equilíbrio dos que procuram tratamento.
As autoridades de todos os níveis devem procurar inibir a proliferação dessa peste, dessa doença eletroacústica proibindo a concentração dos ruidosos em locais públicos. Os alvarás não podem ser distribuídos aleatoriamente, sem critério algum de limite de potência, como vem sendo feito até o momento. Isso pode impedir os repasses federais e convênios pro município caso não estejam cumprindo as normativas da ANVISA!
Por fim o Dr. Ferguson adverte que após acompanhar vários ruidosos durante 2 anos, na Universidade de Utah, Estados Unidos notou também algumas disfunções sexuais.
Primeiro ficam super ativos, praticando várias vezes ao dia, depois ficam celibatários, e de ativos que viram passivos ou desfrutam do sexo de maneira vulgar, violenta e perigosa!
A maioria analisada pelo professor era hétera, com o vício passaram a ser homosexuais...
Portanto senhores do som, sejam moderados regulem o volume de forma saudável e prazerosa. Não faça do barulho uma arma: As vítimas podem ser você e sua família!



Amilcar não faz ruídos na casa dos outros!

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sacadinha do pum