quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O Salário Máximo

Chega de ficar batendo boca, fazendo suspense e aparições na mídia sobre como culpar os aposentados e trabalhadores com essa historinha anual, sacal e sistemática do salário mínimo!
Se esse mínimo salário resolvesse o “pobrema” de quem recebe, valeria a pena todo o precioso tempo gasto pelo governo e outros encrenqueiros, para a sua definição.
Há muito tempo tenho vontade de apresentar, ao nosso povo, uma nova modalidade político-administrativa de governo, um novo regime, e que provavelmente poderá ser adaptado em outras nações que tenham esse grau ou degrau negativo de desenvolvimento e positivo de malversação do dinheiro público.
Para dar certo, primeiro temos que mudar a razão social do Brasil e uma boa razão social para isso é a dívida externa contraída por nós sem o nosso consentimento.
-A Brésil deverr nós! Exclamaria um desses agiotas internacionais...
Segundo: seria mudar a capital para uma nova cidade a ser construída o mais longe possível dos políticos atuais. Num local totalmente protegido de águias, gambás, raposas, maribondos, tucanos, sindicalistas, vampiros, gafanhotos e outros seres de rapina ou predadores da cadeia alimentar.
Um local onde essas pragas e doenças crônicas não possam se alojar, quer dizer: uma cidade transgênica, urbanisticamente modificada...
Sei que não vai ser fácil, porém se adotarmos um Salário Máximo para todos os cargos públicos que existem e impedirmos que os beneficiários desse salário não se pronunciem, não façam leis, não distribuam verbas, não preguem seus retratos nos postes e nem falem no horário gratuito de radio e TV, teremos muito mais vantagens e alegrias do que da maneira atual.
Com isso economizaremos de mais de 80% da arrecadação, conforme estudos apresentados na CAEACAP - Convenção Anual de Estudos Alternativos de Combate ao Assalto de Cofres Públicos, pelo filósofo e carcereiro Dr. Bariósteles Péricles de Esparta.
Essa conta é muito simples de fazer. Basta você dar um Salário Máximo prum caboclo desses, algo em torno de 30.000,00 euros por mês e não deixar ele ver o restinho de dinheiro que vai pra saúde, educação, previdência e transporte, por exemplo.
Estancada a sangria crônica e profunda, o país, agora com outro nome (quem sabe Bingolândia ou Pindorama?), poderá vir a ser uma nação livre e justa como nós queremos.
Portanto o grande dilema seria definir o salário máximo. Um salário compatível com os anseios e objetivos da classe, da diretoria atual...
Um salário que dê, pro sujeito, condições dignas de viajar de primeira classe em vôos internacionais. Que seja suficiente pro danado poder manter uma cobertura de frente pra alguma praia da Barra da Tijuca. Adequado para que possa desfrutar pelo menos algumas semanas por ano nas montanhas do Vale do Cuiabá, de Visconde de Mauá ou de Monte Verde. Um salário compatível onde o assalariado possa comprar automóveis, barcos, cavalos, espumantes e “Patekes Philipes” de bolso...
Pagar impostos e essa gama pantagruélica de taxas e tarifas, vai ser muito mais tranqüilo pro´s cidadãos cumpridores de seus deveres, junto ao fisco sem fazer fiasco, estar em dia e ainda achar graça, se o meu salário é o Salário Máximo.
Desta forma quero crer que teríamos o máximo de retorno com o mínimo de investimento!


Amilcar quer a volta da censura pro horário político !

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sacadinha do pum