segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Fror de Prastico

Frôr de prástico, nem Fróide exprica!











Né brincadeira não minha gente, porem de uma hora pra outra todo mundo passou a usar coisa de plástico, artefatos dos mais solicitados passaram a ser de plástico. Os carros estão todos de plástico, para choque de plástico, painel idem, revestimentos internos plastificados. Daqui uns dias a lataria vai ser de plástico aí se você bater de frente vai ser muito mais drástico!


Flor de plástico que a maioria dos torcedores brasileiros que não foram na Alemanha e a grande maioria dos que foram, pronunciam frôr de prastico, então tudo virou moda que começou no cemitério, onde as flores de plástico não morrem jamais, passou pela mania de R$1,99 e agora dentro da sua casa. Tem bromélia, orquídea, samambaia, antúrio, rosas, grama, arvore de Natal, pinico, talher, toalha de mesa, cadeira de piscina e de boteco, até casa de cachorro é de plástico.


Copo de plástico, sofá de plástico, TV de plasma ou prasma (vide comentário sobre os torcedores), às vezes a colocação do r e do l são fundamentais e dizem que um antigo professor da Academia de Comércio sempre falava pro seu aluno: - Crovis, Crovis, você é um atreta! Para de chupar xicretz e vai andar de bicicreta!!!!


Aí vem o outro muito entendido de tudo e que resolve qualquer problema e diz: - Qual a diferença que existe entre poblema e pobrema? É que o poblema é de matemática e ai agente resolve... Já o pobrema é em casa com a mulher, pobrema com o vizinho...(essas interferências foram abrilhantadas pelo poeta e engenheiro José Walter).


Portanto não se deixe enganar por flores de plástico e por deficiências da língua portuguesa, do caboclo com problemas ortográficos. Relaxe e curta essas historinhas mesmo que sejam sobre coisa de plástico, imitações de tudo, até frutas pra enfeitar e sandálias da Xuxa e de outras rainhas dos baixinhos que no passado reinavam pros marmanjinhos e outros sedentários.


Nessa baboseira toda, que não leva nada pra lugar nenhum e que pode deixar o sujeito à mercê de indagações sobre sua trajetória no mundo fashion da moda ou da literatura portuguesa, você acaba tendo que escutar todo tipo de conversa, até um dialogo gravado numa universidade dessas que surgiram como por encanto...


...Foi numa aula de português, antigamente seria de língua pátria, que o professor perguntou pra uma das patricinhas que sempre voavam durante as aulas com assuntos sobre o celular, orkut e bolsas da Maria Carioca, etc.


- Luluzinha me fale um verbo qualquer!


- Bicicreta, fessôr...


- Primeiro que não é bicicreta o correto é bicicleta e segundo que bicicleta não é um verbo. Portanto zero!


Então o professor virou pra outra aluna e indagou: - Suzie me fale um verbo. Qualquer um, por favor!


- Prástico tá bão fessôr?


- Minha nossa, não é prastico é plástico e mesmo assim não é verbo. Zero também!


Por fim o professor já meio alterado quase grita pra Bárbie: - Minha querida aluna, se você acertar te dou dez. Posso perguntar?


- Pode fessôr!


- Se você acertar, eu te dou dois dez com louvor! Diga um verbo qualquer!!!


A menina pensou, arrumou o cabelo daquele jeito que só as patricinhas sabem, trocou olhares com a Luluzinha e a Suzie e finalmente respondeu: Os pedá!


O professor radiante gritou: - Isso mesmo, hospedar é um verbo. Eu hospedo, tu hospeda, etc. Parabéns! Agora pra passar de ano e até melhorar as notas de suas amiguinhas inseparáveis me faça uma frase com o verbo hospedar!


Então a sala ficou naquele suspense, dava pra escutar a respiração e o batimento cardíaco dos alunos, a expectativa aumentando... até que a Bárbie fica de pé e num tom de voz mais alto diz:


- Os pedá da bicicreta é de prástico!!!


Nessa hora é preciso muita calma...






Amilcar aprecia artes plásticas!

Um comentário:

  1. Sem contar que tem gente "prastificando" o "Bláulio" prá economizar. Pergunte pro Zé Walter (Zé Vodka, prá nós).

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sacadinha do pum