quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Panetone


Minha avó paterna era italiana. Thereza Verlangieri Rebouças. Não cheguei a conhecê-la. Imigrante como conta tão bem o professor Julio Vanni, veio ainda menina para o Brasil, casou-se com meu avô Manuel Rebouças e em Bicas, criou sua família.

A Itália é um daqueles países que a maioria das pessoas gostaria de conhecer. Primeiro pelo parentesco, segundo pela culinária e terceiro pela história e monumentos, vinhos e arquitetura, moda e “design”, Lamborghini e Ferrari, Roma e Milão, Fellini e Mastroianni, Sophie Loren e Monica Bellucci, Berlusconi e Mussolini , Pizza e Panetone...

Uma antiga lenda diz que o panetone foi criado no século XVII por um padeiro da região da Lombardia chamado Toni que se apaixonou por uma moça e para impressionar seu sogro criou uma nova receita de pão recheada com frutas cristalizadas. Com o tempo esse pão recebeu o nome de "pani di toni" ou seja o pão do toni que atualmente é chamado de panetone.

No Distrito Federal, diz a lenda que o panetone foi criado pelo “tecladista Arruda” para agradar a base aliada e faminta. Para impressionar seus asseclas criou uma nova receita de mensalão recheada de reais na cueca e na meia. Com o tempo esse panetolão (mistura de panetone com mensalão) recebeu o nome de Deus ajuda quem trabalha pro Arruda. Porém como o nome ficou muito extenso, passou a ser conhecido como: Panetão do Arrudão!!!!!

Nossa cultura incorporou praticamente tudo que o antigo Império Romano produziu e ao que parece nossos políticos agem como mafiosos em Brasília!

Al Capone se fosse montar algum negócio por aqui iria se dar muito mal, pois a concorrência com o congresso nacional é desigual, é desumana e não respeita nem os laços familiares.

Depois do mensalão do PT (Pode Tudo) , quem poderia imaginar que o DEM (Deposito Especial Mensal), iria cometer as mesmas falcatruas obscenas e pecaminosas que os éticos militantes da ilha mais atrasada do Caribe?

Esse Arruda já é reincidente! Ele foi um dos maiores tecladistas do painel eletrônico do congresso e conseguiu se reerguer graças a sua renúncia. Coisas do nosso país do pré sal!

Seu vice é o Sr. Paulo Otávio, também conhecido como “Pólotávio”, amigo do Collor, político de carreira...

O grande lance desse melodrama brasiliense é que saímos da pizza e passamos pro panetone...É tuto buona d’genti!

È tudo pasta...não dá é pra gente ficar pastando. Isso é coisa de “xarope Pambenil”!

Eu quero aproveitar esse mês de confraternizações, de Natal e passagem de ano, pra voltar a pedir a todos os meus leitores (não confunda com meus eleitores que são em menor numero), que voltem a acreditar em Papai Noel! Afinal temos parentesco europeu, gostamos de ceiar no Natal, enfeitamos nossas árvores de Natal com neve, apesar do aquecimento global e do verão do hemisfério sul...Onde já se viu festa desse calibre sem o bom velhinho e sem panetone, sorvetone ou colomba pascal?

Portanto senhores brasileiros, Brasília está completando 50 anos! Arquitetura moderna, Juscelino Kubitscheck, Oscar Niemayer , Lúcio Costa, Joaquim Cardoso, Negrão de Lima e Burle Marx, plano piloto, planalto central, palácio da alvorada, congresso nacional e corrupção em todos os níveis! Salute!

Nem Dilma, nem Serra, nem ninguém! No senado idem nenhum deles! E na câmara dos deputados a mesma coisa!

Chega de mensalão, de PAC, bolsa, de pré-sal, aero lula, o filho do Brasil, de apagão! Votem nulo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

E por falar em apagão isso tá parecendo o Eurico Miranda quando o jogo era em São Januário e o Vasco perdendo. Dava um apagão e alguns jogadores do time adversário eram devidamente convidados a colaborar para que o resultado da partida fosse alterado ou senão seriam retirados de campo e acordariam no meio do Complexo do Alemão...sem chuteiras...

O Lobão, não o do rock mas o Cabelo de Graúna. Ele tem tentado explicar os apagões, quer dizer: um assunto que não domina, não entende e que lhe dá choques e chiliques, deveria fazer que nem o Arrudão do panetone! Arrumar uma desculpa esfarrapada e jogar a culpa num ”macarone” ou numa mortadela, já que o negócio é inventar uma iguaria italiana pra justificar que fim levou o dinheiro público e sagrado!



Amilcar quer a cidadania italiana!

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sacadinha do pum